Retirado do Blog do Chicão.
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O planeta possui centenas de raças diferentes de galinhas. Algumas são escolhidas para sofrerem processo de melhoramento genético a fim de produzir mais ovo ou engordarem mais rápido para irem ao abate. O que acontece com as outras centenas de raças? Grande parte está sendo extinta progressivamente. Este é o alerta da FAO (Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação).
Uma das saídas é a preservação desse patrimônio de biodiversidade em bancos genéticos. Outra é manter criatórios especializados nestes animais, com subvenção pública ou de fundações privadas. No caso de países ricos esta tem sido a solução: políticas estatais e alguns criadores conservam a maior parte das raças autóctones da Europa e da América do Norte, acrescentou.
Assim, o grande risco de extinção acontece nos países subdesenvolvidos. No caso do gado 70% das raças estão nestes países. Ovinos, caprinos e aves também possuem a maior diversidade nos países em desenvolvimento.
Nos países ricos o gado tem "uma base genética muito estrita e altamente especializada", já que 90% vêm de apenas seis raças rigorosamente definidas. Nos países em desenvolvimento e pequenos produtores agrícolas abandonaram a criação de animais tradicionais em favor de raças de rendimento mais elevado importadas dos Estados Unidos e da Europa. De acordo com os especialistas, será impossível salvar todas as raças ameaçadas, o que torna necessário o estabelecimento rápido de bancos de genes a fim de conservar o esperma e os óvulos dos animais das raças em risco de extinção”.
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quinta-feira, 13 de setembro de 2007
Animais de criação: uma extinção por mês
Postado por Clarissa Taguchi às quinta-feira, setembro 13, 2007
Marcadores: Opinião
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