quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Empresa gaúcha substitui petróleo dos calçados por plásticos de fontes vegetais

EXCLUSIVO
Mônica Pinto / AmbienteBrasil

Muitos leitores seguramente hão de se espantar com a informação de que o petróleo é matéria-prima, quem diria, também para a indústria calçadista. Está presente nos contrafortes, o reforço interno dos sapatos na altura do calcanhar, e nas couraças, utilizadas com a mesma função sobre o peito do pé.

Recentemente, a indústria gaúcha Formax, instalada na cidade de São Leopoldo, lançou uma alternativa ecologicamente superior para suprir essa necessidade: poliuretanos termoplásticos - TPU - desenvolvidos com base orgânica.

A nova linha de contrafortes e couraças, batizada de Thermogreen, é produzida a partir de polímeros feitos de fontes renováveis, como soja, milho, mamona e girassol.Segundo Flávio Faustini, diretor da empresa, líder brasileira no fornecimento destes insumos, todos os calçados que têm o calcanhar armado e praticamente todos que são fechados sobre o peito do pé usam contrafortes e couraça. “É impossível responder com precisão qual o percentual destes sobre o total, mas, com certeza, a proporção supera os 50%”, disse ele a AmbienteBrasil.

”Atualmente, todos estes componentes são petroquímicos. Talvez existam alguns raros casos, ainda, de contrafortes e couraças feitos de papelão ou aparas de couro, mas não têm resistência e estão desaparecendo rapidamente”, completa.

O ganho ambiental mostra-se significativo: 2007 se encerra com um consumo mundial da ordem de 16,3 bilhões de pares de calçados - mais de 700 milhões deles produzidos no Brasil.

A Formax, que já faz negócios com outros países, aposta na ampliação de seu mercado externo. “O uso de componentes de fonte renovável favorece a exportação do próprio calçado brasileiro”, acredita Faustini.

As expectativas quanto à receptividade da indústria nacional também são as melhores, sobretudo porque – garante a empresa - o Thermogreen vai agregar valor às marcas e ajudar a desvincular o calçado dos custos crescentes dos derivados de petróleo, mantendo as propriedades e eficácia da formulação tradicional.

Na prática, estes componentes, agora gerados a partir de fontes vegetais, chegam ao mercado com preço similar ao dos petroquímicos.

“Todo empresário sabe da importância de desenvolver produtos que reduzam a agressão ao meio ambiente. Esta é uma questão de sobrevivência planetária e uma exigência cada vez mais forte por parte dos consumidores”, pondera Faustini.

Outra característica ambiental importante do Thermogreen é que pode ser integralmente reciclado.

A Formax é pioneira na reciclagem da matéria-prima usada em couraças e contrafortes, mesmo quando de origem petroquímica. Desde a década de 90, recolhe as sobras do produto, que chega às indústrias do calçado na forma de lâminas. São recuperadas todas as aparas resultantes do corte e até o que resta das operações de desbaste - tudo reaproveitado como novo composto de matéria-prima.

Apelo natural se espalha pelo setor de cosméticos

Eliane Sobral para Valor.

A substituição de insumos de origem animal ou sintéticos por matéria-prima natural é uma das mais fortes tendências desta década na área de cosméticos, de acordo com estudo publicado pela Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec). Uma tendência que já pode ser sentida na profusão de marcas e produtos com apelo natural. Da tradicional Natura, que já nasceu com esse apelo, 39 anos atrás, à SSR, empresa de cosméticos lançada pelo empresário Silvio Santos no início deste ano, o número de marcas e produtos com extratos naturais não pára de crescer. O maior desafio dessas empresas parece ser menos a descoberta de novos insumos e mais diferenciar-se em meio a tantos concorrentes com o mesmo apelo.

"Temos um mix mercadológico muito bem definido para nos diferenciarmos, mas o principal é mesmo o preço que está, em média, entre 10% e 15% abaixo dos cobrados pela Natura, e entre 15% e 20% acima dos cobrados pela Avon", afirma o diretor de marketing da Jequiti, Marcelo Martins. "Na verdade, os ingredientes viraram lugar-comum", acrescenta ele.

Preço também será o diferencial da francesa L'Occitane que pela primeira vez vai produzir uma linha fora do país de origem. Com muita castanha-do-pará, cupuaçu e buriti, naturais da Amazônia, a linha Sol do Brasil recebeu investimentos de US$ 2 milhões com o apelo da biodiversidade brasileira, para conquistar o mercado externo, e com preços mais acessíveis que os demais itens da marca, para atrair o consumidor brasileiro. "Como a linha será produzida aqui, é possível cobrar algo entre R$ 45 e R$ 50 por um hidratante ou protetor solar e atrair novos consumidores para a marca", afirma o diretor de marketing da L'Occitane no Brasil, Anderson Moraes.

Segundo ele, a linha foi criada de olho no mercado externo. Tanto que a marca só será comercializada aqui no fim do verão, mas chega a tempo de pegar o verão no hemisfério Norte, onde será lançada em maio. Moraes diz que aposta no trabalho nos pontos-de-venda para difundir a novidade. "Nosso protetor usa filtro solar físico e não químico", diz ele, explicando que o protetor solar físico rebate os raios solares, enquanto o químico deixa os raios penetrarem na pele. "A equipe de venda está pronta para ressaltar essa diferença".

O apelo natural pode estar em alta no mundo todo, mas no mercado interno o que conta mesmo ainda é o fator preço. "No Brasil, o conceito de natural ainda é muito difuso. No exterior, o consumidor é mais consciente e esse mercado é muito maior", afirma Clélia Angelon, presidente da Surya Brasil - que existe há 12 anos e, em volume, vende mais lá fora do que aqui. Os produtos da Surya estão em mais de 30 estados americanos e em lojas como a londrina Harold's, ou a francesa Printemps, entre outras. Apesar do câmbio desfavorável, 50% da faturamento da Surya em 2007, de R$ 7 milhões, virá das exportações. "O que fazer para me diferenciar da concorrência? Falar a verdade para o consumidor", aposta Clélia.

A mesma máxima utilizada pela veterana Natura. "Estamos mais preocupados em comunicar a nossa forma de fazer do que o produto em si. É isso que nos diferencia da concorrência. A forma como fazemos vai além de qualquer peça de marketing", afirma Eduardo Costa, diretor de marketing da Natura.

quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

A guerra da carne

19 de Dezembro de 2007
A guerra da carne do blogue O filtro.

Aumentou a calibre da artilharia dos pecuaristas europeus contra o Brasil, noticia o Valor. Numa nítida tentativa de acuar o país, a União Européia propôs que governo brasileiro faça uma lista com todas as fazendas de gado bovino aptas à exportação, apresente relatórios completos sobre as inspeções nessas propriedades e submeta os brasileiros à vigilância sanitária européia. A medida é um vitória gigante dos fazendeiros da Irlanda e do Reino Unido, que há anos vem perdendo mercado para o Brasil, por ser impossível de cumprir. Existem no Brasil 14 mil fazendas de gado cadastradas, mais que em toda Europa. Se for adotada, a medida representa o maior retrocesso do comércio brasileiro em décadas.Enquanto apanha num front, o Brasil ganha na batalha contra o subsídios agrícolas americanos. O Finantial Times mostra que o Brasil teve a segunda vitória em uma semana contra os EUA nos julgamentos da Organização Mundial de Comércio. Agora, a OMC ordenou que os EUA baixem os substídios para os produtores de algodão.

Por Thomas Traumann

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

REFLEXÃO À EQUANIMIDADE*

Texto lido pelo Charles na Câmara Municipal - no 1º Encontro de Vegetarianos do Rio de Janeiro.

Por Charles de Freitas Lima
Prof. de Educação Física, pós-graduando em Psicomotricidade

Um assunto é entendido por cada pessoa conforme a compreensão que ela desenvolve em sua própria mente. Quando uma pessoa compreende certas coisas melhor do que outra, aí está uma evidência que o entendimento varia de pessoa para pessoa como a subida numa escada através de seus respectivos degraus. Neste contexto, os degraus representam os níveis de compreensão que cada um pode ter de acordo com a evolução na escada da reflexão! Pegando a carona dessa explicação: como poderia o conhecimento ser proveitoso para alguém que não o coloca em prática? Será que é justo adquirir conhecimento sem praticá-lo? Aqueles que realmente querem melhorar a sua vida e a vida alheia, não vivem apenas de teorias, no entanto, procuram, na medida do possível, é claro, praticar o que aprenderam – eis uma aplicação coerente de aprendizado.

Nada melhor que ter a mente aberta à equanimidade. Neste sentido, é preferível termos a mente como um pára-quedas, pois quanto mais aberto, melhor a descida e o pouso, embora a segurança do pouso também dependa de algumas técnicas para que o pára-quedista pise com segurança na aterrissagem. Porém, viver com a mente fechada à transformação interior é um equívoco e cristaliza as atividades mentais, impossibilitando a pessoa de ter mais lucidez – diga-se sem reservas! Vale ressaltar que a mente de vez em quando "mente", portanto, não vale ter a mente aberta a pensamentos negativos nem a influências comportamentais desequilibradas...

Reflita: quando você ingere produtos de origem animal, usa vestimentas ou objetos que contenham couro animal, usa produtos testados em animais, tu tens consciência de que efeitos sua escolha tem sobre a sua vida? E a vida dos animais? Por que aceitar facilmente certos costumes antiéticos sem questioná-los? Por que comer carne de frango, vaca ou porco enquanto inúmeras pessoas cuidam de gatos, cachorros e pássaros como animais domésticos? Todos os animais sofrem. Mediante tal raciocínio, por que não deveríamos confrontar a sociedade moderna, substituindo a alimentação de origem animal pela alimentação vegana, substituindo as vestimentas e os objetos de couro animal por de couro vegetal, substituindo os produtos testados em animais por produtos que passaram por testes substitutivos? O materialismo nos impõe um aglomerado de costumes antiéticos e várias pessoas os aceitam de uma maneira tão passiva. Os animais que uma pessoa supostamente civilizada não se atreveria a comer aqui no Brasil, como, por exemplo: cães e gatos, servem, quando mortos, para encher a pança dos chineses. Entretanto, os restos cadavéricos de vacas e bois, levando em consideração o mesmo raciocínio, servem também, quando mortos, para encher a barriga dos brasileiros. Será que isso é correto, já que qualquer animal é suscetível à dor e a outras sensibilidades intoleráveis? Assim como um indiano não concorda como os brasileiros tratam as vacas e os bois, da mesma maneira, os brasileiros não concordam como os chineses tratam os cães e os gatos. E quem tem a razão nisso tudo? Somente aqueles que tratam com "equanimidade" os seres vivos. Será que pensar nessa questão é tão incômodo para não nos importarmos com isto e deixarmos esta reflexão pra lá? Ou não seria melhor deixarmos pra lá o comodismo de não refletir com agudeza crítica sobre esta questão?

Desejar bondade para os seres humanos sem desejar o mesmo para os nossos irmãos planetários, os animais, é um condicionamento cristalizado pelos costumes materialistas que a sociedade moderna nos impõe goela abaixo. É importante vivermos sem fraudes alimentícias, sem embustes de costumes ultrapassados e sem corrupção de testes laboratoriais. A equanimidade é uma qualidade nobre por excelência!

Fonte: http://veganoabolicionista.blogspot.com/

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Fighting Fat and Climate Change

By Seth Borenstein, HuffingtonPost.com. Posted December 7, 2007.

We can attack both problems by cutting calories and carbon dioxide at the same time.

America's obesity epidemic and global warming might not seem to have much in common. But public health experts suggest people can attack them both by cutting calories and carbon dioxide at the same time.

How? Get out of your car and walk or bike half an hour a day instead of driving. And while you're at it, eat less red meat. That's how Americans can simultaneously save the planet and their health, say doctors and climate scientists.

The payoffs are huge, although unlikely to happen. One numbers-crunching scientist calculates that if all Americans between 10 and 74 walked just half an hour a day instead of driving, they would cut the annual U.S. emissions of carbon dioxide, the chief greenhouse gas, by 64 million tons.

About 6.5 billion gallons of gasoline would be saved. And Americans would also shed more than 3 billion pounds overall, according to these calculations.

The Centers for Disease Control and Prevention is considering public promotion of the "co-benefits" of fighting global warming and obesity-related illnesses through everyday exercise, like walking to school or work, said Dr. Howard Frumkin, director of the CDC's National Center for Environmental Health.

"A simple intervention like walking to school is a climate change intervention, an obesity intervention, a diabetes intervention, a safety intervention," Frumkin told The Associated Press. "That's the sweet spot."

Climate change is a deadly and worsening public health issue, said Frumkin and other experts. The World Health Organization estimated that 160,000 people died in 2000 from malaria, diarrhea, malnutrition and drownings from floods -- problems that public health and climate scientists contend were worsened by global warming. Officials predict that in the future those numbers will be higher.

The American Public Health Association, which will highlight the health problems of global warming in April, is seeking to connect obesity and climate change solutions, said executive director Dr. Georges Benjamin.

"This may present the greatest public health opportunity that we've had in a century," said University of Wisconsin health sciences professor Dr. Jonathan Patz, president of the International Association for Ecology and Health.

The key is getting people out of the car, Patz and Frumkin told the public health association at its annual convention. Reducing car travel in favor of biking or walking would not only cut obesity and greenhouse gases, they said, it would also mean less smog, fewer deaths from car crashes, less osteoporosis, and even less depression since exercise helps beat the blues.

In a little-noticed scientific paper in 2005, Paul Higgins, a scientist and policy fellow with the American Meteorological Society, calculated specific savings from adopting federal government recommendations for half an hour a day of exercise instead of driving.

The average person walking half an hour a day would lose about 13 pounds a year. And if everyone did that instead of driving the same distance, the nation would burn a total of 10.5 trillion calories, according to the scientist, formerly with the University of California at Berkeley. At the same time, that would cut carbon dioxide emissions by about the same amount New Mexico produces, he said.

"The real bang for the buck in reducing greenhouse gas emissions was from the avoided health expenses of a sedentary lifestyle," said Higgins.

But it's not just getting out of the car that's needed, said Dr. Robert Lawrence of the Johns Hopkins School of Public Health. A diet shift away from heavy meat consumption would also go far, he said, because it takes much more energy and land to produce meat than fruits, vegetables and grains.

Recent studies support that argument. Last year the United Nations Food and Agriculture Organization reported that the meat sector of the global economy is responsible for 18 percent of the world's greenhouse gas emissions. Much of that is indirect, including the fertilizer needed to grow massive amounts of feed for livestock, energy use in the whole growing process, methane released from fertilizer and animal manure, and transportation of the cattle and meat products.

Similar calculations were made in a study in September in the medical journal Lancet.

The average American man eats 1.6 times as much meat as the government recommends, Lawrence said. Some studies have shown eating a lot of red meat is linked to a higher risk for colon cancer.

As for fighting obesity and global warming by walking and cycling, don't expect people to do it easily, said Kristie Ebi. She's a Virginia public health consultant and one of the lead authors of the Intergovernmental Panel on Climate Change report.

Citing the decades-long effort to curb smoking, she said, "It turns out changing people's habits is very hard."

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Novo site!

Está no ar o site www.direitosanimais.org, repleto de informações sobre direitos animais, escravidão animal e veganismo.

Tire suas dúvidas, entenda melhor a teoria abolicionista e saiba como aplicá-la. Não deixe de conferir também nossa seção de perguntas e respostas. O site está aberto a colaborações! Quem se interessar pode escrever para: contato@direitosanimais.org

A Equipe direitosanimais.org

Dida Rio

Vegetarianismo na Câmara/RJ

CONVIDO A TODOS PARA PARTICIPAR DO

1º ENCONTRO ANUAL DE VEGETARIANOS E DEFENSORES DOS DIREITOS DOS ANIMAIS :
UM NATAL SEM SANGUE


QUE SERÁ REALIZADO EM SESSÃO SOLENE, NO PLENÁRIO TEOTÔNIO VILLELA , CÂMARA MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO , NO DIA 11/12/2007, ÀS 18.30.

DURANTE A SOLENIDADE SERÃO OUVIDOS DEPOIMENTOS SOBRE:


- DIREITOS DOS ANIMAIS E ABOLIÇÃO DA VIVISSECÇÃO COMO PARADIGMAS ÉTICOS DE COMPORTAMENTO SOCIAL
- A TUTELA PREVENTIVA NA PROTEÇÃO DOS ANIMAIS
- VIVENDO O VEGETARIANISMO: FORMAÇÃO DE OPINIÃO , PRECONCEITOS, RESISTÊNCIAS, CRENDICES
- VEGETARIANISMO E LEIS DE MERCADO
- A DEFESA DOS ANIMAIS E O MERCADO DE TRABALHO
- O VEGETARIANISMO E A SAUDE
- OS MOVIMENTOS DE LIBERTAÇÃO ANIMAL NO BRASIL E NO MUNDO
- OS ANIMAIS NAS CIDADES : A DEFESA DOS DIREITOS DOS ANIMAIS COMO IMPERATIVO CATEGÓRICO NA POLÍTICA URBANA DO TERCEIRO MILÊNIO

Enviado por Vereador Claudio Cavalcante.

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Dica de Natal pela SVB

Um Natal de Verdade

No próximo dia 25 de dezembro, cerca de 2 bilhões de pessoas de todo o planeta vão comemorar o Natal. Para todos aqueles que acreditam que Jesus foi o Messias que veio à Terra para redimir a humanidade, essa é a celebração mais importante do ano. Deveria, portanto, ser um momento de reflexão, de exaltação da vida, de conexão com a misericórdia e o amor – a própria palavra NATAL remete a nascimento, e não deveria combinar com morte! Infelizmente, não é isso o que ocorre. Nas mesas enfeitadas com flores, porcelanas e belos candelabros, o protagonista é sempre um animal morto – ou vários.

São bois, porcos, peixes, cabritos, cordeiros, frangos e, principalmente, perus, além das aves geneticamente modificadas, como os chésteres. Restaurantes oferecem ceias especiais, com ingredientes como vitela e foie-gras – alimentos cuja produção requer a mais sórdida crueldade. Assim, a maior festa da Cristandade se converte em um espetáculo lamentável de morte e desrespeito à vida, num dia em que os sentimentos cristãos, como o amor, a compaixão, o respeito e a solidariedade, deveriam estar em primeiro plano.

Mas não precisa ser assim. E VOCÊ pode começar a fazer a diferença! Em vez de servir perus, pernis, lombos ou qualquer outro produto de origem animal, receba sua família e seus amigos com pratos vegetarianos deliciosos, cem por cento livres de crueldade. Isso é possível! Veja as receitas abaixo e surpreenda-se com as infinitas possibilidades de um Natal sem morte. Assim, você terá um verdadeiro Feliz Natal, com a consciência leve e o coração tranqüilo!

Boas Festas, e bom apetite!

São os votos da

Sociedade Vegetariana Brasileira - www.svb.org.br

PS: Se você gostou da nossa mensagem, por favor, encaminhe-a aos
seus amigos!

ENTRADA: SALADA ARCO-ÍRIS

Ingredientes:
Folhas de alface de vários tipos (americana, crespa, mimosa)
cenoura ralada
repolho roxo
brócolis
azeitonas
tomate cereja
brotos (alfafa ou trevo)
salsinha e cebolinha
tempero: sal, limão e óleo de oliva

Preparo:
Circunde a bandeja com as folhas de alface. No meio, coloque cenoura
ralada, repolho roxo, brócolis, azeitonas, tomate cereja e brotos.
Salpique salsinha e cebolinha sobre a salada. Regue com a sugestão
de tempero, ou deixe para os convidados regarem ao se servirem.

PRATO PRINCIPAL (sugestão 1): LASANHA DE TOFU E ESPINAFRE (*)

Ingredientes:
½ pacote de massa para lasanha
500 g de tofu amassado com um garfo
500 g de espinafre
2 colheres de sopa de suco de limão
2 dentes de alho
4 xícaras de molho de tomate
sal, pimenta e manjericão a gosto

Preparo:
Prepare a massa da lasanha como indicado na embalagem. No copo do liquidificador, bata todo o espinafre lavado até ele ficar bem moído e reserve. Ainda no liquidificador, bata todo o tofu com o suco de limão, o alho e os demais temperos, até formar um creme grosso e homogêneo. Numa forma refratária, disponha uma camada de molho de tomate, uma fatia de massa para lasanha, uma camada de creme de tofu e uma de espinafre. Vá alternando as camadas até acabar os ingredientes. Leve ao fogo médio por 30 minutos. Sirva bem quente.

PRATO PRINCIPAL (sugestão 2): TOFU DE NATAL

Ingredientes:
A) 2 kg de tofu bem firme (alimento à base de soja, encontrado em
lojas de produtos naturais ou orientais, ou grandes supermercados)
B) 2 colheres de sopa de óleo de gergelim ou azeite
1 cebola roxa grande em fatias finas
160 g de alho-poró
70 g de cogumelos picados
2 dentes de alho amassados
2 g de alecrim seco
350 g de uma mistura de salsinha, cebolinha, coentro, ervas de
provence ou quaisquer outras ervas à sua escolha
1 colher de chá de açafrão
C) 1/2 xícara de óleo de gergelim ou azeite
30 g de missô (encontrada normalmente onde se encontra tofu)
75 ml de suco de laranja
1 g de raspas de casca de laranja
3 ramos de alecrim fresco
D) semente de gergelim e uvas passas

Preparo:
Forre um coador grande com um pano de prato fino. Apóie o coador
sobre uma tigela. Espalhe o tofu sobre a peneira. Cubra com outro
pano de prato. Coloque um peso sobre o tofu. Deixe na geladeira por 3 horas.

Em uma frigideira, coloque o óleo ou o azeite, a cebola, o alho-
poró, os cogumelos e leve ao fogo. Mexa bem, deixe amolecer um pouco e acrescente os demais ingredientes do parágrafo B. Cozinhe por 5 minutos e tire do fogo.

Pré-aqueça o forno a 200 graus Celsius. Unte uma forma refratária.
Em uma vasilha pequena, misture os ingredientes do parágrafo C.
Retire o tofu da geladeira; retire o peso. Coloque 3/4 do tofu na
forma em formato bem escavado. Pincele com os ingredientes da
vasilha pequena. Acrescente todos os ingredientes da frigideira.
Cubra com o tofu remanescente. Salpique gergelim. Leve ao forno por 15 minutos. Cubra com uvas passas, decore a gosto e sirva.

SOBREMESA 1: BOLO DE NOZES (*)

Ingredientes:
1 e ½ xícara de farinha de trigo
1 colher de sobremesa de fermento em pó
1 colher de café de bicarbonato em pó
½ xícara de açúcar cristal
1 xícara de água ou leite de soja
1 colher de sopa de cacau
½ xícara de óleo vegetal
½ xícara de nozes moídas (pode ser uma mistura de nozes, avelãs,
amêndoas, etc.)

Preparo:
Peneire todos os ingredientes em pó numa tigela. Misture e, nela
mesma, junte os ingredientes líquidos, deixando a água por último.
Misture tudo muito bem com uma colher de pau, até obter uma massa consistente e lisa. Coloque numa forma média e untada. Leve ao forno pré-aquecido e asse, em fogo baixo, por mais ou menos 30 minutos, ou até que o centro do bolo esteja seco. Decore com nozes inteiras.

SOBREMESA 2: SALADA DE FRUTAS TROPICAL

Use frutas da época, como manga, abacaxi, laranja, uva e maçã, e
decore a gosto. Caso queira um creme para acompanhar, bata manga com
hortelã no liquidificador e regue a salada.

SOBREMESA 3: MOUSSE DE VERÃO

Ingredientes:
2 mangas grandes e maduras (de preferência, palmer ou haden, que têm
poucos fiapos)
100 ml de leite de coco

Preparo:
Bata as mangas com o leite de coco no liquidificador e leve para
gelar.

SOBREMESA 4: BOLINHOS DE FRUTAS SECAS

Ingredientes:
250 g de fruta seca moída (mistura de ameixas, uvas passas, figos,
etc.)
2 xícaras de chá de coco ralado
1 xícara de chá de leite de soja
1 colher de sopa de farinha de trigo, bem cheia
½ xícara de chá de amêndoas moídas

Preparo:
Dissolva a farinha no leite e leve ao fogo brando. Mexa até obter um creme espesso. Deixe esfriar. Triture as frutas numa centrífuga ou
no multiprocessador e junte ao creme. Depois de misturar bem,
adicione o coco ralado. Misture tudo. Com as mãos, forme bolinhas e passe-as pela amêndoa picada. Coloque bolinha por bolinha em
forminhas de papel e leve à geladeira.

(*) Curcelli, Ana Maria. Cozinhando Sem Crueldade – mais de 400
receitas simples, informações e dicas de alimentação vegetariana


Quem planeja para um ano, planta arroz.
Quem planeja para dez anos, planta árvores.
Quem planeja para cem anos, prepara homens.

Eating Vegetarian Is Taking Global Warming Personally

By Kathy Freston, HuffingtonPost.com.

If you want to decrease your carbon footprint, you can start with your dinner plate

After the tradition of Thanksgiving overindulgence, wouldn't it be nice if we had a good reason other than vanity to start eating healthfully, some other incentive to help us get on a better track in the wellness arena? Luckily, the United Nations just gave us one.

The U.N.'s latest report on global warming has bad news and good news. On the downside, a lot of scary stuff is heading for us at breakneck speed. On the upside, we still have time to do something about it -- and one thing we can all do is actually fun and delicious.

The Intergovernmental Panel on Climate Change, a panel of thousands of the world's top climate scientists, has described the existence of human-caused global warming in its final assessment report as both "unequivocal," and as having "abrupt and irreversible" effects on global climate. Worse still, these effects are coming stronger and faster than expected in the panel's last report just six years ago. Alarmingly, some effects that had been predicted to arrive decades from now are already here.

The report warns that hundreds of millions of people are threatened with starvation, flooding, and weather disasters. Rain-fed crop production will fall by half, a quarter of the world's species will go extinct, and arctic ice will completely disappear during the summer. We will see more deadly heat waves, stronger hurricanes, and island nations completely obliterated from the map by rising sea levels.

And the good news is...?

Fortunately, there's still time to save ourselves -- but not very much time. The U.N. says point blank: "immediate action is vital." According to the report, we have just a few more years left to avoid the worst effects of global warming.

A problem of such scale will require governments, industries, and private citizens to work together to address what many believe to be the greatest challenge of our time. As with most solutions, the approach must be varied and come from all angles to really make the kind of quantum difference that is necessary. Here's but one -- albeit one of the most powerful -- way to add to the momentum of a turnaround: eat a plant based diet. Give up eating animals and go vegetarian. Seriously.

A U.N. report from just this past November found that a full 18 percent of global warming emissions come from raising chickens, turkeys, pigs, and other animals for food. That's about 40 percent more than all the cars, trucks, airplanes, and all other forms of transport combined (13 percent). It's also more than all the homes and offices in the world put together (8 percent).

So, one of the simplest and most elemental (and most delicious) things you can do to decrease your carbon footprint is to choose a veggie burger over a hamburger, "un-chicken" patties (try Garden Protein, the new and much talked about faux chicken/turkey) over actual chicken, or some grilled Portobello mushrooms with marinated tofu (I swear it's really good!). Order the vegetarian option whenever you go out to a restaurant -- and ask everywhere you go that they expand the vegetarian section on their menu, since it's good for owners of restaurants, hotels, airlines, etc. to know that there is consumer interest for tasty plant-based entrees.

I'm all for participating in the myriad things we can do to assist turning back the tide on human-made global warming: writing to a corporation about being environmentally responsible, turning off unnecessary lights and keeping the heat or a.c. on "low", voting for the politicians who will lead us into cleaner living, and driving a smaller more fuel efficient car. But on an ongoing more fundamental level, we can make a huge shift by simply eating differently. Being vegetarian is being green.

Eating a plant-based diet isn't just kind to animals and good for your health (and waistline!), it is also the single most effective thing you can do to reduce your carbon footprint.

We can each think creatively about how to use our roles in our families, jobs, and social circles, and join as part of the solution to this serious global threat.

With so much at stake, it's the least we can do. After all, the U.N. says there's still time if we act now. Surely that's something to be thankful for.

sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Passeio Pré-Dida Rio de Janeiro


Para chamar a atenção do maior número de pessoas em relação ao DIDA (Dia Intenacional dos Direitos dos Animais), a ser realizado em diversas capitais do Brasil, inclusive no Rio (clique aqui), teremos um passeio de ônibus onde vários voluntários estarão distribuindo panfletos, cartilhas, folders e convites relacionados aos direitos animais.

O passeio começa na Sans Pena às 8 e 30h, passa pelo Maracanã, Centro, Gloria, Lagoa, Copacabana, Ipanema e Leblon.

Quem quiser participar, é só deixar um email : clarissatag@gmail.com

(foto do dia)

NATAL ANIMAL

Planeta dos Bichinhos & SOS Felinos e Caninos

CONVIDAM:

15 DE DEZEMBRO – entre 10:00 / 14:00
em Botafogo : na Rua General Polidoro, no centro da Praça Mauro Duarte, em frente
ao Shopping dos Sabores, atrás do Hortifruti.

CAMPANHA NATAL SEM FOME DOS BICHINHOS
Estaremos arrecadando doação de ração para
cães e gatos, remédios, coleiras, etc.

Atenção: neste dia parte da renda dos PetsShops Planeta dos Bichinhos em Botafogo (Rua General Polidoro, 58) e na Urca (Rua Marechal Cantuária, 156) será revertida para o SOS Felinos e Caninos. Igualmente você poderá comprar nestes pets a sua doação de ração em qualquer dia, que nos será entregue.

VENHA PARTICIPAR DESTA FESTA E CONTRIBUA COM O NOSSO TRABALHO
- Benção dos Animais
- Teatro
- Desfile de Cães com fantasia de Papai Noel
- Atividades para as crianças
- Conscientização vegetariana/vegana
- Campanha de Adoção do SOS Felinos e Caninos
(trazer documento de ID e comprovante de residência)
- Campanha de Posse Responsável
- Brindes
- Venda de peças para ajudar os bichinhos

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

10 de dezembro, dia internacional dos Direitos Humanos

O animal homem também não deve ser esquecido, o escritório da Anistia Internacional nos EUA está com a campanha de recolhimento de assinaturas "Write-A-Thon".

É a maior campanha de abaixo-assinados realizada pela entidade.



Evento Vivo


quarta-feira, 28 de novembro de 2007

DiDa-Rio


Cães e gatos não poderão mais ser expostos presos para fins comerciais

fonte O Dia
Com projeto na Alerj, confinamento a que cães, gatos e outros mamíferos são submetidos nas chamadas pet-shops pode estar com os dias contados

Rio - O confinamento a que cães, gatos e outros mamíferos são submetidos nas chamadas pet-shops está com os dias contados. O deputado Coronel Jairo (PSC) apresentou o projeto de lei 1745/04, que pretende proibir estes estabelecimentos de expor os animais para venda em vitrines e gaiolas onde eles, segundo defende, ficam em más condições.

O projeto, que a Assembléia Legislativa do Rio votará nesta quarta-feira, em primeira discussão, estabelece multa de até cinco mil Ufirs (R$ 8,5 mil) para os estabelecimentos comerciais que não cumprirem a obrigação. Segundo o autor, a proposta tem a intenção de impedir os maus tratos a que os animais são submetidos quando expostos nesses locais.

"Essa exposição comercial em vitrines e em gaiolas perdura por semanas, e até por meses. Enquanto o animal não se encontra na vitrine para exposição aos transeuntes, fica enclausurado em gaiolas dentro da loja, até que algum cliente resolva por adquiri-lo. Nosso objetivo é proteger os cães, gatos e outros mamíferos dos abusos cometidos pelos comerciantes que apenas visam ao lucro, sem respeitar os direitos dos animais", critica o parlamentar.

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

38º Congresso Vegetariano Mundial da IVU


Fonte: The Vegetarian (VegSocUK)

38º Congresso Vegetariano Mundial da IVU Dresden (Alemanha) 2008
"100 Anos da Revolução Alimentar"

De 27 de julho a 2 de agosto de 2008 no Kulturpalast, em Dresden
Evento conjunto da União Vegetariana Internacional (IVU) e da Vegetarier-Bund Deutschlands e.V. (VEBU)

O Congresso da União Vegetariana Internacional do ano que vem comemora um centenário especial. Em 1907 e 1908, vários representantes de entidades vegetarianas européias tiveram a idéia de fundar uma entidade vegetariana internacional. Em 1908, houve um evento realmente internacional: o congresso vegetariano foi proposto pelos franceses, organizado pelos britânicos e realizado na Alemanha. Neste congresso de 1908, foi fundada a União Vegetariana Internacional (IVU).

Parece bastante adequado voltar a Dresden para comemorar o centenário. Infelizmente, faz tempo que o prédio em que o Congresso de 1908 se realizou não existe mais, mas o Congresso do ano que vem vai acontecer no Kulturpalast, esplêndido pavilhão para eventos no coração da cidade.

Dresden talvez seja mais famosa pela terrível destruição que sofreu durante a Segunda Guerra Mundial. A cidade foi cuidadosamente reconstruída e muitos lindos prédios foram refeitos ou restaurados. Hoje, é uma cidade cultural e próspera, com muito para ver e fazer, espaços verdes agradáveis e boa oferda de acomodações para os visitantes que forem ao Congresso.

O programa detalhado para a semana ainda não foi finalizado e há tempo para quem quiser fazer uma palestra ou apresentação se inscrever. Os temas diários são:

Vegetarianos, direitos animais e bem-estar animal
Dieta vegetariana, saúde e esporte
Os vegetarianos na sociedade e na política
Vegetarianismo e ecologia, conservação da Natureza e fome mundial
Vegetarianismo e ética/religião/espiritualidade

Se quiser apresentar uma palestra ou realizar uma oficina, faça sua inscrição pela internet: www.IVU.org/congress/2008/speakerform.html

Vários palestrantes de organizações vegetarianas do mundo inteiro já têm presença confirmada. Além das palestras, haverá eventos noturnos no Congresso, desde show de música pop a concertos clássicos e até uma aula de dança para os participantes! É claro que o Congresso não estaria completo sem o Jantar de Gala na noite de sexta-feira.

A quarta-feira tem metade do dia livre para que os participantes possam conhecer Dresden com guias que falam alemão e inglês, a pé ou de ônibus.

Quando o Congresso terminar, haverá mais oportunidade para conhecer a região. No sábado haverá excursões diurnas às montanhas e a Meissen, cidade famosa por sua porcelana. Para quem puder ficar mais um pouco, haverá depois do Congresso uma excursão de cinco dias a Berlim, Potsdam e o Spreewald. Não há melhor maneira de conhecer um lugar do que num grupo de vegetarianos que pensam como a gente!

A principal organizadora do Congresso do Centenário de Dresden é Hildegund Scholvien. Ela também é Vice-presidente da Vegetarier-Bund Deutschlands (VEBU), tesoureira da União Vegetariana Européia e, no Conselho Vegetariano Internacional, é a responsável pela ligação com a Europa.

Hildegund Scholvien, Friedhofstr. 12, 67693 Fischbach, Alemanha
Email: hscholvien@vebu.de, (Deutsch / English ) Tel.:0049-6305-99 31 08

Feliz Natal

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

O som universal dos vegetais

the Vegetable Orchestra

Campanha de ex-mulher de McCartney liga carne a efeito estufa

da BBC


A Organização Não-Governamental Viva! lançou nesta semana a campanha "HOT!" (quente, em tradução literal) para convencer mais pessoas a deixar de comer carne – como forma de combater o aquecimento global.

À frente da campanha está a ex-mulher do astro Paul McCartney, Heather Mills, uma das líderes do grupo e que aparece nos cartazes e out-doors, inclusive em uma brincadeira com o fato de ela não ter uma perna.

"You haven't got a leg to stand on!" (você não tem uma perna para te sustentar, em tradução livre) – é o que diz um dos cartazes, endereçado a pessoas e organizações que se consideram ambientalistas, mas não são vegetarianas.

Em outro cartaz ela aparece diante de terras desertificadas ao lado da mensagem "Hey Meaty! You're making me so hot!" (ei, carnívoro, você está me deixando tão quente!, em tradução livre).



A campanha é baseada em estatísticas publicadas em um relatório da agência de Alimentação e Agricultura da ONU e em um estudo da própria ONG Viva!.

Efeito estufa

De acordo com os estudos, a criação de gado para corte e laticínios é a segunda atividade que mais emite gases do efeito estufa, atingindo 18% do total.

A propaganda compara este número com as emissões combinadas de todos os meios de transporte, que ficariam em 13,5% do total.

"Essas atividades são a maior causa de extinção de florestas e de desmatamento de florestas: 70% da Amazônia desmatada é usada como pastagem e os outros 30% para o cultivo de forragem para animais", diz a campanha da Viva!

Nas palavras de Heather Mills, a criação de animais para abate e laticínios "é hoje uma das maiores ameaças ao nosso planeta".

A ex-modelo está no meio de um processo de separação de McCartney, com quem teve uma filha, e recentemente acusou a imprensa de tratá-la pior do que pedófilos e assassinos.

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

SVB e ECOCERT BRASIL lançam selos vegetarianos

15-Nov-2007 na SVB

Os consumidores brasileiros que por razões éticas, ambientais e ligadas à saúde rejeitam o consumo de produtos de origem animal, contam agora, a exemplo dos consumidores de outros países, com a garantia de dois selos: ‘VEGANO” e “VEGANO ORGÂNICO”, os quais serão atribuídos aos produtos e serviços que tenham sido inspecionados e obtido uma atestação de conformidade com as normas estabelecidas pelo referencial.

Os selos, fruto da parceria firmada entre a SOCIEDADE VEGETARIANA BRASILEIRA e a ECOCERT BRASIL, foram apresentados oficialmente às empresas, produtores e consumidores brasileiros durante a BIOFACH AMERICA LATINA, em São Paulo, nos dias 16 a 18 de outubro, nos estandes da SVB e da ECOCERT BRASIL.

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Abaixo-Assinado pelos animais

O abaixo-assinado pela não votação do PL 1.153/95 até que haja a discussão com a sociedade, já conta com mais de 17 mil assinaturas!

ASSINE A PETIÇÃO URGENTE CONTRA A APROVAÇÃO DO PL 1153/95 QUE PRETENDE REGULAMENTAR A PRÁTICA VIVISSECSSIONISTA, EXPONDO MILHARES DE VIDAS INOCENTES E INDEFESAS ÀS TORTURAS MAIS BÁRBARAS.

O Abaixo-assinado pela não votação do PL 1.153/95 até que haja a discussão com a sociedade ao Congresso Nacional foi criado pela VEDDAS - Vegetarianismo Ético, Defesa dos Direitos Animais e Sociedade e escrita por George Guimarães (veddas@veddas.org.br).

Glossário - Cosméticos, guia para o Veganismo

Enviado por Valeska

Ácido Caprílico (Caprylic Acid)
Ácido líquido e gorduroso do leite de vaca ou cabra. Encontrado em perfumes e sabonetes. Possui derivados, como o Triglicerídeo Caprílico. Alternativas: fontes vegetais, como óleo de palma e de coco.

Ácidos Graxos Naturais
Pode ser composto de sebo bovino.

Ácido Esteárico (Stearic Acid.)
Gordura de vacas e ovelhas, e cães e gatos sacrificados. Na maioria das vezes se refere a uma substância gordurosa tirada do estômago de porcos. Pode provocar irritações. Usado em sabonetes, lubrificantes, velas, spray de cabelo, condicionadores, desodorantes, cremes. Possui diversos derivados, como os estearatos. Alternativas: o ácido esteárico pode ser encontrado em várias gorduras vegetais, como a noz de côco.

Álcool Cetílico (Cetyl Alcohol.)
Cera encontrada no espermacete (cetina) do esperma de baleias e golfinhos.
Alternativas: Álcool cetílico vegetal (ex: noz de côco), espermacete sintético.

Albúmen, Albumina (Albumen. Albumin.)
Proveniente de ovos, leite, músculos, sangue e vários tecidos e fluídos vegetais. Em cosméticos a albumina geralmente é derivada de claras de ovos e usada como agente coagulante. Pode causar reação alérgica.

Almíscar, Almiscareiro (óleo de) (Musk (Oil).)
Secreção seca obtida dolorosamente dos órgãos genitais do cervo almiscareiro, castor, rato silvestre e outros. Gatos selvagens são capturados e mantido em gaiolas em condições horríveis e são chicoteados ao redor dos genitais para produzir o odor. Castores são pegos em armadilhas, cervos são caçados com tiros. Usado na fabricação de perfumes. Alternativas: plantas com odor almiscarado.

Aminoácidos (Amino Acids.)
Blocos construtores de proteína em todos os animais e plantas. Usado em cosméticos, xampus etc. Alternativas: sintéticos e vegetais.

Aminoácido da Seda
"Para a produção da seda o casulo é fervido com a larva dentro. O pobre animal se contorce quando é submetido a essa morte dolorosa." - Cozinhando Sem Crueldade, pág. 215.

Carmim, Cochonilha, Ácido Carmínico (Carmine. Cochineal. Carminic Acid.)
Pigmento vermelho obtido através da compressão da fêmea do inseto cochonilha. De acordo com o reportado, 70.000 insetos precisam ser mortos para produzir cerca de 450 gramas deste corante vermelho. Usado em cosméticos, pós, ruges, xampus. Pode causar reação alérgica. Alternativas: suco de beterraba (não possui qualquer toxidade).

Caseína, Sódio Caseinado (Casein. Caseinate. Sodium Caseinate.)
Proteína do leite. Usado em vários cosméticos para cabelo, máscaras para pele etc. Alternativas: proteína de soja, leite vegetal.

Cera de Abelha, Geléia Real, Mel, Pólen, Própolis
"Ao contrário do que muitos pensam, a produção de mel também é responsável pela crueldade com animais. Muitos criadores matam as abelhas no inverno para não ter que gastar para protegê-las do frio. Além disso, para inseminar artificialmente as abelhas rainhas, é "tirado" esperma do zangão com o método cruel de esmagar suas cabeças. A decapitação gera um impulso elétrico tão forte que o animal ejacula." - Cozinhando Sem Crueldade, pág. 214.

Colágeno (Collagen.)
Proteína fibrosa, de natureza mucopolissacarídica, que é constituinte essencial da substância intercelular do tecido conjuntivo. Geralmente proveniente de animais.
Não afeta o colágeno da pele. Pode causar alergias. Alternativas: proteína da soja, óleo de amêndoas etc.

Elastina (Elastin.)
Proteína elástica, encontrada nos ligamentos do pescoço e nas paredes arteriais das vacas. Similar ao colágeno. Não afeta a elasticidade da pele. Alternativas: sintética, proteína de fontes vegetais.

Esqualeno (Squalene.)
Óleo de fígado de tubarão. Usado em hidratantes, tinta de cabelo etc. Alternativas: vegetais emolientes como azeite de oliva, óleo de gérmen de trigo, óleo de farelo de arroz etc.

Esterol (Stearyl Alcohol. Sterols.)
Uma mistura de álcoois sólidos. Pode ser obtido do óleo de esperma de baleia.
Usado em cremes, xampus etc. Possuí diversos derivados. Alternativas: fontes vegetais, ácido esteárico vegetal.

Esteróide, Esterol (Steroids. Sterols.)
De várias glândulas de animais ou de fontes vegetais. Esteróides inclui esteróis. Esteróis são álcoois de animais ou plantas (ex: colesterol). Em cremes, loções, condicionadores de cabelo, perfumes etc. Alternativas: fontes vegetais e sintéticas.

Estrogênio, Estradiol (Estrogen. Estradiol.)
Hormônio feminino obtido da urina de éguas grávidas. Usado em cremes, perfumes e loções. Possui efeito insignificante em cremes e restauradores da pele, fontes emolientes vegetais são consideradas melhores.

"Fontes Naturais" ("Natural Sources.")
Pode significar fontes animais ou vegetais. Especialmente em cosméticos, isso significa fontes animais, como elastina, gordura, proteína e óleo animais. Alternativas: fontes vegetais.

Gelatina, Gel (Gelatin. Gel.)
Proteína obtida de pele, tendões, ligamentos e/ou ossos fervidos com água. De vacas e porcos. Utilizada em xampus, máscaras faciais, e outros cosméticos.
Alternativas: carragena, algas (algina, agar-agar, kelp), dextrina, goma de algodão, gel de sílica.

Glicerina, Glicerol (Glycerine, Glycerol)
Substância líquida, incolor e xaroposa, que é o princípio doce dos óleos e a base dos corpos gordos conhecidos. Geralmente é produzida a partir da gordura animal. Alternativas: glicerina vegetal e sintética.

Goma Laca (Shellac. Resinous Glaze.)
Excreção resinosa de determinados insetos. Utilizada em laquês para cabelo. Alternativas: cera de plantas.

Lactose (Lactose.)
Açúcar do leite dos mamíferos. Alternativas: açúcar do leite de plantas.

Lanolina e Crodalan LA (Alcool de Lanolina Acetilado)
O Crodalan LA é um derivado de Lanolina e conseqüentemente de graxa de lã, que é a matéria-prima principal para a fabricação da Lanolina. Esta graxa de lã é um resíduo obtido na lavagem da lã do carneiro, onde a lã é direcionada aos lanifícios e o subproduto (graxa) é utilizado na produção de Lanolina.

"Para aumentar o lucro, cientistas têm criado espécies de ovelhas que têm lã em demasia. Isso faz com que muitas ovelhas morram de calor no verão, enquanto outras morrem de frio no inverno depois de terem sua lã extraída." - Cozinhando Sem Crueldade, pág. 215.

Pó de Seda (Silk Powder.)
Seda é a fibra brilhante feita pelo bicho-da-seda para formar seus casulo. Os bichos são fervidos em seus casulos para retirar a seda. Pó de seda é obtido da secreção do bicho-da-seda. É usado como corante em pós faciais, sabonetes etc. Pode causar severa reação alérgica na pele e reações sistemáticas (por inalação ou ingestão).

Progesterona (Progesterone.)
Hormônio utilizado em cremes anti-rugas. Alternativas: sintético.

Queratina (Keratin.)
Proteína insolúvel, principal constituinte da epiderme, unhas, pêlos, tecidos córneos e esmalte dos dentes. Pode ser obtida nos chifres, cascos, penas e pêlo de vários animais. Utilizada em condicionadores de cabelo, xampus, soluções para permanente. Alternativas: óleo de amêndoas, proteína de soja, óleo de amla (do fruto de uma árvore indiana), cabelo humano proveniente de salões (que iriam para o lixo). Alecrim e urtiga dão corpo e força aos cabelos.

Tirosina (Tyrosine.)
Aminoácido hidrolisado da caseína. Utilizado em cremes.

Uréia, Carbamida (Urea. Carbamide.)
Excretada da urina e outros fluídos corpóreos. Usada em desodorantes, pasta de dentes com amônia, enxaguantes bucais, tintura para cabelos, cremes para mãos, loções, xampus etc. Derivados: Ácido Úrico. Alternativas: sintéticos.

PARA VER A RELAÇÃO DAS EMPRESAS QUE TESTAM E DAS EMPRESAS QUE NÃO TESTAM EM ANIMAIS:
http://www.pea.org.br/crueldade/testes/testam.htm
http://www.pea.org.br/crueldade/testes/naotestam.htm

=^..^= Campo de Santana - RJ =^..^=

Ajude animais abandonados comprando lindas camisas!

Continuamos vendendo lindas camisas para ajudar na manutenção etratamento dos gatos e cachorros abandonados do Campo de Santana. Infelizmente o abandono não acaba, não é possível salvar todos, massão muitos animais resgatados para tratamento e adoção e cada vezmais precisamos de recursos para mantê-los.

Contamos com alguns colaboradores fixos, que fazem toda diferença, mas muitos ajudam durante um tempo e depois param. Por isso buscamos um meio de aumentar os recursos, que é a venda de camisas. São lindos modelos exclusivos, com estampas com desenhos de gatinho e cachorrinho. Desenhos cedidos por Tâmara Quírico, Cláudio Marques, Lanika e Joana Faro

Vocês podem ver os modelos no link http://www.gatosdocampodesantana.kit.net/loja/loja_camisas.htm

O Natal está chegando e as camisas podem ser um ótimo presente eainda ajuda os gatinhos e cachorrinhos!

Para adquirir as camisas entre em contato por e-mail andrealambert@terra.com.br ou pelo telefone (21) 9632-8115

1a Festa Vegetariana em São Paulo

Organizada pela Grazi e Guilherme, a festa promete! Dia 8 de dezembro!


terça-feira, 13 de novembro de 2007

Para fazer rir um pouco

Mensagem repassada na internet sobre o caso do leite contaminado...


Pássaro cativo, Florianópolis 11/07

quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Entidades promovem campanha para criar o Dia sem Carne em São Paulo

Entidades promovem campanha para criar o Dia sem Carne em São Paulo
da Folha Online

Um grupo de ativistas de áreas ligadas ao ambiente, alimentação e política promovem na quinta-feira (1º) um ato para tentar criar na cidade de São Paulo o Dia sem Carne.

Segundo os integrantes do grupo, que engloba entidades como a SVB (Sociedade Vegetariana Brasileira), a proposta é educativa e tem o intuito de estimular o respeito por todos os seres, "promovendo uma sociedade pacífica, sustentável e saudável", segundo nota enviada à imprensa.

Na quinta-feira é comemorado o Dia Mundial Vegano. Os vegans não comem nenhum animal ou derivados de animais, nem consomem produtos que tenham sido testados em animais. Neste dia, a partir das 12h, no Viaduto do Chá (centro de São Paulo), será lançado um grupo de defesa dos animais e a campanha "São Paulo: Um Dia sem Carne". Os vegans também irão distribuir frutas e porções de feijoada vegetariana.

A proposta do grupo é a de tentar convencer o prefeito Gilberto Kassab (DEM) a enviar um projeto de lei à Câmara de Vereadores de São Paulo para a criação da data no município.

Acompanhe as notícias da Folha Online em seu celular: digite wap.folha.com.br.

Semana de Proteção Animal

PRIMEIRA SEMANA DA PROTEÇÃO ANIMAL DA ANCLIVEPA
(ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS CLÍNICOS VETERINÁRIOS DE PEQUENOS ANIMAIS DE SP)

Nina Rosa, George Guimarães, Sergio Greiff, Renata Martins, Ângela Caruso, Marco Ciampi, Regina Macedo, Rogério Gonçalves, Gioso, Fábio Paiva, Júlio Mancha, Deputado Feliciano.

Todos palestrando na Anclivepa. Aberto também a não Veterinários, evento inédito em defesa dos animais, você não pode ficar de fora!!!

5 A 8 DE NOVEMBRO DE 2007

SEGUNDA-FEIRA 5/11

Direito Animal
PALESTRANTE: Rogério Gonçalves (Advogado)
HORÁRIO: 19:30h às 20:15h

Veganismo,Libertação Animal, Abolicionismo, Bem-Estar Animal
PALESTRANTE: Renata Martins (Advogada)
HORÁRIO: 20:2 0h às 21:05h

COFFEE BREAK - 21:05h às 21:20h

Panorama do Movimento dos Direitos dos Animais nos dias de hoje - Animal Liberation Front (ALF): o que é isso? - Amor X Retorno Financeiro
PALESTRANTE: Fábio Paiva (Ativista pelos Direitos Animais)
HORÁRIO: 21:20h às 22:05h

TERÇA-FEIRA 6/11

Veterinários Solidários
PALESTRANTE: Marco Ciampi (Presidente da Arca Brasil)
HORÁRIO: 19:30h às 20:15h

Métodos Alternativos à Experimentação com Animais
PALESTRANTE: Sérgio Greif (Biólogo)
HORÁRIO: 20:20h às 21:05h

COFFEE BREAK - 21:05h às 21:20h
Panorama do Movimento dos Direitos dos Animais no Brasil; Últimas Manifestações; Bem-estar X Abolicionismo
PALESTRANTE: Júlio Mancha (Ativista pelos Direitos Animais)
HORÁRIO: 21:20h às 22:05h

QUARTA-FEIRA 7 DE NOVEMBRO DE 2007)
A Importância da Educação na Guarda Responsável
PALESTRANTE: Nina Rosa (Presidente do Instituto Nina Rosa)
HORÁRIO: 19:30h às 20:15h

Alimentação Vegetariana, Nutrição e Saúde
PALESTRANTE: George Guimarães (Nutricionista, Nutriveg e Restaurante Vegethus)
HORÁRIO: 20:20h às 21:05h

COFFEE BREAK - 21:05h às 21:20h

Eutanásias nos CCZs; Programas Alternativos
PALESTRANTE: Deputado Feliciano Filho
HORÁRIO: 21:20h às 22:05h

QUINTA-FEIRA 8 /11

Campanhas de Castração, Regulamentação do Comércio e Microchip em cães.
PALESTRANTE: Regina Macedo (Assessora Parlamentar - Tripoli e Jornalista) e Ângela Caruso (Presidente da ONG Quintal de São Francisco)
HORÁRIO: 19:30h às 20:15h

Perguntas e Respostas sobre os temas abordados na Palestra anterior.
PALESTRANTE: Regina Macedo (Assessora Parlamentar - Tripoli e Jornalista) e Ângela Caruso (Presidente da ONG Quintal de São Francisco)
HORÁRIO: 20:20h às 21:05h

COFFEE BREAK - 21:05h às 21:20h
Considerações Finais sobre os Veterinários na Proteção Animal

PALESTRANTE: Marco Antônio Gioso (Presidente dos Clínicos Veterinários - Anclivepa)
HORÁRIO: 21:20h às 22:05h

LOCAL: Sede da Anclivepa
Av. Faria Lima, 1616 - 11andar
Inscrições bemestar@anclivepa-sp.org.br
(11) 3813-6568/5520 com Érika, Luana ou Bertha

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Carlos Naconecy em chat sobre experimentos com animais, bioética e nanotecnologia

Não percam esta oportunidade de discutir os direitos animais entre pesquisadores!

O projeto de divulgação da nanotecnologia - da Rede de Nanotecnologia, Sociedade e Meio Ambiente (Renanosoma), nova área do conhecimento multidisciplinar, que trata da manipulação da matéria em escala atômica incluiu duas discussões de bioética, inclusive com o Carlos Naconecy, um dos maiores acadêmicos brasileiros estudiosos dos direitos animais.

Os encontros fazem parte do projeto Engajamento Público em Nanotecnologia, apoiado pelo CNPq e coordenado pela Renanosoma) sediada no Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) do Estado de São Paulo.

Para participar, basta entrar em http://chat.ipt.br/renanosoma/index.php?agenda no dia e hora marcados, clicar no assunto atual e digitar seu nome de usuário. A duração de cada bate-papo é de cerca de uma hora.

26/10/2007, sexta-feira, 10 horas
Ética e experimentos com animais
Carlos Naconecy - Engenheiro civil e filósofo, mestre e doutor em Filosofia pela PUC do Rio Grande do Sul com período sanduíche na Universidade de Cambridge, sua tese é sobre o biocentrismo moral e o bio-respeito em ética ambiental. Publicou o livro "Ética & Animais".

29/10/2007, segunda-feira, 14 horas
Bioética e Nanotecnologia
João Carlos Ledo - Engenheiro eletrônico pela FEI, MBA em marketing pela FGV, é mestre pela Universidade São Camilo em Bioética. Sua dissertação abordou as questões bioéticas suscitadas pela Nanotecnologia.

Saiba mais no site: http://nanotecnologia.incubadora.fapesp.br/

Contamos com sua presença!

Enviado por: Maurício Kanno
Renanosoma / IPT
http://kanno.com.br/

Pesquisa da Universidade de Cornell sobre uma dieta Eco-eficiente

Diet for small planet may be most efficient if it includes dairy and a little meat, Cornell researchers report
By Susan Lang for Cornell Chronicle

A low-fat vegetarian diet is very efficient in terms of how much land is needed to support it. But adding some dairy products and a limited amount of meat may actually increase this efficiency, Cornell researchers suggest.

Illustration by Steve Rokitka/University Communications
Even though a moderate-fat plant-based diet with a little meat and dairy (red footprint) uses more land than the all-vegetarian diet (far left footprint), it feeds more people (is more efficient) because it uses more pasture land, which is widely available.

This deduction stems from the findings of their new study, which concludes that if everyone in New York state followed a low-fat vegetarian diet, the state could directly support almost 50 percent more people, or about 32 percent of its population, agriculturally. With today's high-meat, high-dairy diet, the state is able to support directly only 22 percent of its population, say the researchers.

The study, published in the journal Renewable Agriculture and Food Systems, is the first to examine the land requirements of complete diets. The researchers compared 42 diets with the same number of calories and a core of grains, fruits, vegetables and dairy products (using only foods that can be produced in New York state), but with varying amounts of meat (from none to 13.4 ounces daily) and fat (from 20 to 45 percent of calories) to determine each diet's "agricultural land footprint."

They found a fivefold difference between the two extremes.

"A person following a low-fat vegetarian diet, for example, will need less than half (0.44) an acre per person per year to produce their food," said Christian Peters, M.S. '02, Ph.D. '07, a Cornell postdoctoral associate in crop and soil sciences and lead author of the research. "A high-fat diet with a lot of meat, on the other hand, needs 2.11 acres."

"Surprisingly, however, a vegetarian diet is not necessarily the most efficient in terms of land use," said Peters.

The reason is that fruits, vegetables and grains must be grown on high-quality cropland, he explained. Meat and dairy products from ruminant animals are supported by lower quality, but more widely available, land that can support pasture and hay. A large pool of such land is available in New York state because for sustainable use, most farmland requires a crop rotation with such perennial crops as pasture and hay.

Thus, although vegetarian diets in New York state may require less land per person, they use more high-valued land. "It appears that while meat increases land-use requirements, diets including modest amounts of meat can feed more people than some higher fat vegetarian diets," said Peters.

"The key to conserving land and other resources with our diets is to limit the amount of meat we eat and for farmers to rely more on grazing and forages to feed their livestock," said Jennifer Wilkins, senior extension associate in nutritional sciences who specializes in the connection between local food systems and health and co-authored the study with Gary Fick, Cornell professor of crop and soil sciences. "Consumers need to be aware that foods differ not only in their nutrient content but in the amount of resources required to produce, process, package and transport them."

According to the U.S. Department of Agriculture, the average American ate approximately 5.8 ounces of meat and eggs a day in 2005.

"In order to reach the efficiency in land use of moderate-fat, vegetarian diets, our study suggests that New Yorkers would need to limit their annual meat and egg intake to about 2 cooked ounces a day," Peters said.

The research was supported in part by the National Research Initiative of the USDA Cooperative State Research, Education and Extension Service.

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Nitrogênio e carbono em unha revelam detalhes sobre a alimentação

Determinar se a pessoa consome mais carne, frutos do mar,vegetais ou doces e, ainda, saber aproximadamente qual a origem do alimento ingerido é o que propõe um estudo sobre amostras de unha realizado pelo Centro de Energia Nuclear na Agricultura – CENA e coordenado pela Pós-Doutoranda em Ecologia, Gabriela Nardoto.

Apresentado aos participantes da 4ª Conferência Internacional sobre Nitrogênio, o estudo utiliza a Técnica de Isótopos Estáveis, um procedimento complexo que envolve o carbono e o nitrogênio. "Estes dois elementos químicos ficam marcados nas unhas das pessoas e, por meio da relação entre os dois, podemos determinar qual é o tipo de alimento consumido",
afirma Gabriela.

De acordo com o estudo, se as quantidades de nitrogênio e de carbono registradas na amostra de unha forem elevadas, há o indicativo do alto consumo de carne. No entanto, se a medição for oposta, a pessoa pode ser considerada vegetariana. Caso haja um consumo elevado de carbono e pouco nitrogênio, a alimentação é rica em açúcar e, se for contrário, há a tendência de uma dieta a base de frutos do mar.

Gabriela afirma que a principal vantagem do estudo é conseguir mapear o tipo de alimentação das pessoas por regiões e, assim, auxiliar especialistas em problemas envolvendo a desnutrição. Além disso, possibilita saber qual a influência da globalização na refeição das comunidades. "Tanto em São Paulo como em Santarém, no Pará, a alimentação é rica em comidas industriais. Mas em pequenos vilarejos no Pará, por exemplo, detectamos o consumo de alimentos da própria região", diz.

Em 2007, indústria mundial de fertilizantes deve alcançar a marca de 167,6 milhões de toneladas

Segundo dados da International Fertilizer Association (IFA), estima-se que, em 2007, o consumo mundial de fertilizantes chegará a 167,6 milhões de toneladas – um crescimento de quase 7% em relação a 2006, quando
alcançou 156,7 milhões de toneladas. No Brasil, a expectativa é chegar a 24,5 milhões de toneladas neste ano.

Luc Maene, Diretor Geral da IFA, apresentou ainda, durante a 4ª Conferência Internacional sobre Nitrogênio, as estimativas de dados para os próximo cinco anos. "Espera-se que haja um crescimento médio anual de 2,4% na
indústria de fertilizantes até 2011, quando alcançará cerca de 183,4 milhões de toneladas", afirmou.

As razões para o crescimento são o estímulo a diversificação
de alimentos, que necessita de maior utilização de fertilizante por hectare e o combate a fome. "Os principais responsáveis pelo crescimento do uso de fertilizantes serão a Ásia (70%), em especial a China, e a América Latina", diz Maene. Hoje, o Brasil situa-se na 4ª posição no uso de fertilizantes com 5,3% do total mundial.

Segundo o diretor, outro fator que terá papel fundamental
para o aumento do consumo de fertilizantes, principalmente nos Estados Unidos, seguidos pela Europa e pelo Oeste da Ásia, é o estímulo ao uso de
biocombustíveis.

Durante palestra realizada na 4ª Conferência Internacional sobre Nitrogênio, Maene ainda ressaltou que a crescente conscientização ambiental pode trazer um grande impacto na utilização do fertilizante, com destaque para o nitrogênio. "Cada vez mais, países procuram desenvolver leis para manutenção das condições climáticas, do solo e da água, o que leva a
otimização do uso do nitrogênio como fertilizante", explicou.

"Neste sentido, será necessário balancear o fertilizante para que não haja desperdício de nitrogênio, aumentando o uso de potássio em cerca de 3,3% ao ano, de fósforo em 3% ao ano e de nitrogênio, em apenas 1,8%
ao ano", analisou Maene.

Malau cresce com ajuda do nitrôgenio

Malaui, localizado na África Oriental, foi considerado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), em 2005, como o país mais pobre do mundo, com cerca de 80% da população vivendo na miséria. Essa realidade começou a mudar no mesmo ano com a ajuda do nitrogênio.

Segundo Pedro Sanchez, professor da Universidade de Columbia, o programa de subsídios implantado no País, com a oferta de 2 sacas
de fertilizantes nitrogenados e 3 kg de sementes hibridas, e as condições
climáticas favoráveis elevaram a produção média de 0.8 ton/ha em 2004/2005 para 1.6 ton/ha em 2005/2006. "Antes da implantação do programa, havia cerca de 5 milhões de pessoas passando fome no
País", afirma.

No ano seguinte, seguiu-se o mesmo formato de subsídio,porém os resultados foram surpreendentes. Malaui chegou a exportar cerca de 100
mil toneladas e fornecer outras 10 mil para o combate a fome. "O custo total do governo chegou a 72 milhões de dólares, mas os benefícios passram a casa dos 680 milhões", finaliza Sanchez.


(Envolverde/Assessoria)

:-***

Camisetas:
http://terraqueos.multiply.com/ sucri.tattoo@gmail.com

terça-feira, 23 de outubro de 2007

Ministério Público manda recolher leite em Uberaba (MG)

da Folha Online
O promotor de Justiça João Davina, de Uberaba (MG), determinou nesta terça-feira o recolhimento de leite longa vida integral nos supermercados da cidade. O produto deve ser ser retirado das prateleiras e mantido nos estoques dos estabelecimentos. Parte do leite deverá ser encaminhado para análise, de acordo com o lote.

A retirada de leite das prateleiras foi determinada preventivamente. As marcas recolhidas seriam clientes das cooperativas Coopervale (Cooperativa Agropecuária do Vale do Rio Grande Ltda.) e Casmil (Cooperativa Agropecuária do Sudoeste Mineiro), acusadas de adulterar leite.

O Ministério Público ainda não informou os lotes nem as marcas --confirmou apenas que produtos Parmalat e da Calu estão entre os recolhidos. O leite deve passar por análise no Ministério da Agricultura, que determinará se os produtos podem ou não ser comercializados.

Ontem, 29 pessoas acusadas de envolvimento com o esquema foram presas, segundo a Polícia Federal, na operação Ouro Branco.

No caso da Coopervale, a Justiça já nomeou um interventor para assumir a administração até que os diretores --que tiveram prisão temporária decretada-- sejam libertados. A prisão vale por cinco dias, renováveis por mais cinco.

Outro lado
Em nota, a Parmalat disse que comprava apenas leite cru dos envolvidos e que "não adquire produtos processados, envasados ou embalados nas fábricas da Casmil e da Coopervale, citadas na operação Ouro Branco."

A Calu, também em nota, declarou "que não tem nenhum vínculo comercial (envase, compra ou venda de leite) com as cooperativas envolvidas na suposta denúncia de adulteração de leite em Minas Gerais."

Fraude
De acordo com as investigações da PF, Coopervale e Casmil "batizavam" o leite para aumentar seu volume e adicionavam produtos químicos para que ele durasse mais tempo e disfarçasse a validade vencida. A fraude foi descoberta após denúncias de outras cooperativas e de ex-funcionários das empresas. O esquema, segundo a PF, foi criado por um químico que teria vendido a fórmula para vários laticínios da região.

Parte da adulteração era executada com substâncias não permitidas pela lei e, segundo a PF, o leite adulterado foi considerado impróprio para consumo humano em um laudo realizado por um laboratório do Ministério da Agricultura.

A Casmil é acusada de adicionar peróxido de hidrogênio (água oxigenada) ao leite, substância que disfarça más condições sanitárias de conservação e transporte, enganando os compradores. "A princípio, as empresas compradoras são vitimas", diz o procurador Carlos Henrique Dumont Silva.

O peróxido de hidrogênio pode causar a redução do seu valor nutricional. Quem a ingere pode ter dores de estômago e até morrer, dependendo da concentração, segundo o laudo obtido pela Procuradoria mineira. O laboratório não conseguiu detectar a concentração da substância no leite analisado.

O laudo confirmou também a adição de soro ao leite acima do índice máximo. Nesse caso, ele só poderia ser destinado à alimentação de animais. No caso da Coopervale, o leite também foi considerado impróprio para consumo humano. As cooperativas, segundo a procuradoria, usavam até soda cáustica. A intenção era "recuperar" o leite que chegava estragado dos produtores rurais.

Filme para quem tem sangue nas veias

É preciso coragem para assistir o desagradável "Nação Fast-Food" dirigido por Richard Linklater e baseado no livro homônimo de Eric Schlosser.

Não dá para não sair do cinema enjoado, com a sensação de tontura e aquele gosto de indignação e revolta presos na garganta. Não que o filme seja uma obra-prima, ou que a edição em forma de documentário seja muito realista. Também não são as imagens (algumas fortes sim) que deixam o estômago embrulhado, sendo a platéia vegetariana ou não. Foi a simples e sutil comparação entre hamburgueres e a carne humana.

Quer saber por quê? Só tendo estômago e muito sangue nas veias para ter coragem de assistir. Está passando em circuito comercial ainda, confira. Se sangue nas veias não lhe falta...


http://www.focusfilmes.com.br/nacaofastfood/

Estrelando: Patricia Arquette, Ethan Hawke, Wilmer Valderrama, Ashley Johnson, Greg Kinnear, Mitch Baker, Catalina Sandino Moreno, Erinn Allison, Bobby Canavalle, Avril Lavigne, Luis Gúzman.

Músicas vegetarianas...

Olá amigos, obrigada a todos que nos apoiaram neste percurso do Prêmio Rio Música, somos uma das quatro bandas vencedoras do concurso!

Dia 30 estaremos no Teatro Ziembinski, (na Tijuca em frente ao metrô São Francisco Xavier) a partir das 19 hs.

Também farei uma participação no show Piano Solo, da grande pianista e compositora Monique Aragão. Será nesta sexta-feira 26 às 20 hs, primeiro dia de cartaz do show, que fica até o 28, na Sala Baden Powell. O endereço é Av. Nossa Sra. de Copacabana, 360.

Um grande beijo e até lá!
AnandA

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Alimentação com Consciência

Venha conhecer mais sobre a relação do vegetarianismo com a saúde da Terra, dos homens e dos animais.

Data: Domingo, 21 de outubro, às 18:30

Local: Brahma Kumaris - Rua Nossa Senhora de Copacabana, 103/204 - próximo à Praça do Lido - Copacabana.

As palestras serão ministradas por especialistas em saúde planetária e humana:

Dr. Ricardo Dreux e Dra. Graciema - médicos
MSc. Thaís Salgado Pimenta - geóloga

Mais informações: www.gentilezavegana.blogspot.com

terça-feira, 16 de outubro de 2007

Vegetariando no Ratha Yatra 2007!!

A celebração da Festa das Flores pelo Movimento Hare Krishna, contou com a participação de ativistas e simpatizantes do vegetarianismo em evento que alegrou a praia de Ipanema no último domingo.


segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Orientações para vegetarianos

Clique na imagem:



Aconteceu

Último domingo no Rio:




Último dia 22 em São Paulo, fotos aqui.

Coloque o V vc também!



Se você é vegetariano, coloque o V no seu orkut!
http://vegpita.blogspot.com/2007/10/coloque-o-v-voc-tambm_04.html

Baixe o V no link abaixo:
http://www.vegpita.kit.net/v.psd

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Vegans go Party!

Para quem acha que diversão não tem ética, festa de aniversário Vegan, nesse último sábado, com muita paz, alegria e gente bonita.



quarta-feira, 19 de setembro de 2007

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Animais de criação: uma extinção por mês

Retirado do Blog do Chicão.
chicaodoispassos@yahoo.com.br

O planeta possui centenas de raças diferentes de galinhas. Algumas são escolhidas para sofrerem processo de melhoramento genético a fim de produzir mais ovo ou engordarem mais rápido para irem ao abate. O que acontece com as outras centenas de raças? Grande parte está sendo extinta progressivamente. Este é o alerta da FAO (Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação).

Uma das saídas é a preservação desse patrimônio de biodiversidade em bancos genéticos. Outra é manter criatórios especializados nestes animais, com subvenção pública ou de fundações privadas. No caso de países ricos esta tem sido a solução: políticas estatais e alguns criadores conservam a maior parte das raças autóctones da Europa e da América do Norte, acrescentou.

Assim, o grande risco de extinção acontece nos países subdesenvolvidos. No caso do gado 70% das raças estão nestes países. Ovinos, caprinos e aves também possuem a maior diversidade nos países em desenvolvimento.

Nos países ricos o gado tem "uma base genética muito estrita e altamente especializada", já que 90% vêm de apenas seis raças rigorosamente definidas. Nos países em desenvolvimento e pequenos produtores agrícolas abandonaram a criação de animais tradicionais em favor de raças de rendimento mais elevado importadas dos Estados Unidos e da Europa. De acordo com os especialistas, será impossível salvar todas as raças ameaçadas, o que torna necessário o estabelecimento rápido de bancos de genes a fim de conservar o esperma e os óvulos dos animais das raças em risco de extinção”.

Leitura completa aqui.

sábado, 8 de setembro de 2007

sexta-feira, 7 de setembro de 2007

Pontos de vista do mercado

É brasileiro e não faz feio
06/09/2007 na Exame
Os produtores nacionais decidiram apostar no foie gras, uma das mais sofisticadas iguarias do mundo - o resultado pode ser conferido nos melhores restaurantes do país

Por Adriana Pavlova
Produtores brasileiros passaram a última década tentando imitar algumas das jóias da boa mesa francesa. Primeiro, foi o champanhe. Após anos aprimorando a técnica de produção, os vinicultores da Serra Gaúcha conseguiram dar ao espumante brasileiro um padrão de qualidade considerado razoável pelos especialistas. Caminho semelhante seguiram os fabricantes de queijos típicos franceses, como camembert e brie -- com resultado longe do fenomenal.

Uma cópia nacional, porém, atingiu recentemente padrões próximos aos originais: o foie gras (fígado de pato ou ganso), tido como uma das mais refinadas iguarias da culinária francesa. Muitas vezes sem que o consumidor se dê conta, o foie gras brasileiro é servido em praticamente todos os restaurantes de alto padrão do país. Entre os chefs de cozinha que adotaram o produto nacional estão Alex Atala e o francês Claude Troisgros, autor do prato que ilustra estas páginas, de foie gras com caju. "Hoje, o exemplar brasileiro chega a ser melhor do que o francês, pois resseca menos quando é cozido", diz Troisgros. "E, se o prato é bom, ninguém quer saber de onde vem."

O foie gras é um dos alimentos mais politicamente incorretos do planeta. O motivo é o método de produção, considerado cruel. Funciona em duas etapas. Na primeira, a ave passa 90 dias em galpões, sendo alimentada normalmente. É nos 12 dias seguintes que entra em cena a técnica de alimentação que causa repulsa aos espíritos mais sensíveis. Uma quantidade crescente de milho cozido é enfiada no animal por um funil, goela abaixo, com o objetivo de engordar seu fígado. A porção diária começa com 200 gramas e chega a 1 quilo no final do processo, quando o fígado atinge um tamanho dez vezes maior que o normal. A revolta com o tratamento dispensado aos animais é tão grande que a comercialização de foie gras foi proibida em algumas cidades, como Chicago, nos Estados Unidos. Lá, já há um mercado paralelo de fígado de ganso, numa bizarra repetição em pequena escala dos tempos da Lei Seca. A multa para os gourmets que burlam a lei vai de 250 a 500 dólares. A Califórnia já marcou data para o banimento (2012), e diversos outros estados consideram seguir o mesmo caminho. A repressão vem causando um novo fenômeno, a produção de cópias fajutas da iguaria. Alguns chefs americanos tentam reproduzir o sabor e a textura do foie gras usando ingredientes como fígado de frango, trufas e até mesmo tofu. A técnica politicamente correta foi apelidada de faux gras, um trocadilho com a palavra "faux", que significa falso em francês. A técnica, claro, é considerada ridícula pelos chefs mais tradicionalistas.

Leitura completa aqui.