quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Empresa gaúcha substitui petróleo dos calçados por plásticos de fontes vegetais

EXCLUSIVO
Mônica Pinto / AmbienteBrasil

Muitos leitores seguramente hão de se espantar com a informação de que o petróleo é matéria-prima, quem diria, também para a indústria calçadista. Está presente nos contrafortes, o reforço interno dos sapatos na altura do calcanhar, e nas couraças, utilizadas com a mesma função sobre o peito do pé.

Recentemente, a indústria gaúcha Formax, instalada na cidade de São Leopoldo, lançou uma alternativa ecologicamente superior para suprir essa necessidade: poliuretanos termoplásticos - TPU - desenvolvidos com base orgânica.

A nova linha de contrafortes e couraças, batizada de Thermogreen, é produzida a partir de polímeros feitos de fontes renováveis, como soja, milho, mamona e girassol.Segundo Flávio Faustini, diretor da empresa, líder brasileira no fornecimento destes insumos, todos os calçados que têm o calcanhar armado e praticamente todos que são fechados sobre o peito do pé usam contrafortes e couraça. “É impossível responder com precisão qual o percentual destes sobre o total, mas, com certeza, a proporção supera os 50%”, disse ele a AmbienteBrasil.

”Atualmente, todos estes componentes são petroquímicos. Talvez existam alguns raros casos, ainda, de contrafortes e couraças feitos de papelão ou aparas de couro, mas não têm resistência e estão desaparecendo rapidamente”, completa.

O ganho ambiental mostra-se significativo: 2007 se encerra com um consumo mundial da ordem de 16,3 bilhões de pares de calçados - mais de 700 milhões deles produzidos no Brasil.

A Formax, que já faz negócios com outros países, aposta na ampliação de seu mercado externo. “O uso de componentes de fonte renovável favorece a exportação do próprio calçado brasileiro”, acredita Faustini.

As expectativas quanto à receptividade da indústria nacional também são as melhores, sobretudo porque – garante a empresa - o Thermogreen vai agregar valor às marcas e ajudar a desvincular o calçado dos custos crescentes dos derivados de petróleo, mantendo as propriedades e eficácia da formulação tradicional.

Na prática, estes componentes, agora gerados a partir de fontes vegetais, chegam ao mercado com preço similar ao dos petroquímicos.

“Todo empresário sabe da importância de desenvolver produtos que reduzam a agressão ao meio ambiente. Esta é uma questão de sobrevivência planetária e uma exigência cada vez mais forte por parte dos consumidores”, pondera Faustini.

Outra característica ambiental importante do Thermogreen é que pode ser integralmente reciclado.

A Formax é pioneira na reciclagem da matéria-prima usada em couraças e contrafortes, mesmo quando de origem petroquímica. Desde a década de 90, recolhe as sobras do produto, que chega às indústrias do calçado na forma de lâminas. São recuperadas todas as aparas resultantes do corte e até o que resta das operações de desbaste - tudo reaproveitado como novo composto de matéria-prima.

Apelo natural se espalha pelo setor de cosméticos

Eliane Sobral para Valor.

A substituição de insumos de origem animal ou sintéticos por matéria-prima natural é uma das mais fortes tendências desta década na área de cosméticos, de acordo com estudo publicado pela Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec). Uma tendência que já pode ser sentida na profusão de marcas e produtos com apelo natural. Da tradicional Natura, que já nasceu com esse apelo, 39 anos atrás, à SSR, empresa de cosméticos lançada pelo empresário Silvio Santos no início deste ano, o número de marcas e produtos com extratos naturais não pára de crescer. O maior desafio dessas empresas parece ser menos a descoberta de novos insumos e mais diferenciar-se em meio a tantos concorrentes com o mesmo apelo.

"Temos um mix mercadológico muito bem definido para nos diferenciarmos, mas o principal é mesmo o preço que está, em média, entre 10% e 15% abaixo dos cobrados pela Natura, e entre 15% e 20% acima dos cobrados pela Avon", afirma o diretor de marketing da Jequiti, Marcelo Martins. "Na verdade, os ingredientes viraram lugar-comum", acrescenta ele.

Preço também será o diferencial da francesa L'Occitane que pela primeira vez vai produzir uma linha fora do país de origem. Com muita castanha-do-pará, cupuaçu e buriti, naturais da Amazônia, a linha Sol do Brasil recebeu investimentos de US$ 2 milhões com o apelo da biodiversidade brasileira, para conquistar o mercado externo, e com preços mais acessíveis que os demais itens da marca, para atrair o consumidor brasileiro. "Como a linha será produzida aqui, é possível cobrar algo entre R$ 45 e R$ 50 por um hidratante ou protetor solar e atrair novos consumidores para a marca", afirma o diretor de marketing da L'Occitane no Brasil, Anderson Moraes.

Segundo ele, a linha foi criada de olho no mercado externo. Tanto que a marca só será comercializada aqui no fim do verão, mas chega a tempo de pegar o verão no hemisfério Norte, onde será lançada em maio. Moraes diz que aposta no trabalho nos pontos-de-venda para difundir a novidade. "Nosso protetor usa filtro solar físico e não químico", diz ele, explicando que o protetor solar físico rebate os raios solares, enquanto o químico deixa os raios penetrarem na pele. "A equipe de venda está pronta para ressaltar essa diferença".

O apelo natural pode estar em alta no mundo todo, mas no mercado interno o que conta mesmo ainda é o fator preço. "No Brasil, o conceito de natural ainda é muito difuso. No exterior, o consumidor é mais consciente e esse mercado é muito maior", afirma Clélia Angelon, presidente da Surya Brasil - que existe há 12 anos e, em volume, vende mais lá fora do que aqui. Os produtos da Surya estão em mais de 30 estados americanos e em lojas como a londrina Harold's, ou a francesa Printemps, entre outras. Apesar do câmbio desfavorável, 50% da faturamento da Surya em 2007, de R$ 7 milhões, virá das exportações. "O que fazer para me diferenciar da concorrência? Falar a verdade para o consumidor", aposta Clélia.

A mesma máxima utilizada pela veterana Natura. "Estamos mais preocupados em comunicar a nossa forma de fazer do que o produto em si. É isso que nos diferencia da concorrência. A forma como fazemos vai além de qualquer peça de marketing", afirma Eduardo Costa, diretor de marketing da Natura.

quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

A guerra da carne

19 de Dezembro de 2007
A guerra da carne do blogue O filtro.

Aumentou a calibre da artilharia dos pecuaristas europeus contra o Brasil, noticia o Valor. Numa nítida tentativa de acuar o país, a União Européia propôs que governo brasileiro faça uma lista com todas as fazendas de gado bovino aptas à exportação, apresente relatórios completos sobre as inspeções nessas propriedades e submeta os brasileiros à vigilância sanitária européia. A medida é um vitória gigante dos fazendeiros da Irlanda e do Reino Unido, que há anos vem perdendo mercado para o Brasil, por ser impossível de cumprir. Existem no Brasil 14 mil fazendas de gado cadastradas, mais que em toda Europa. Se for adotada, a medida representa o maior retrocesso do comércio brasileiro em décadas.Enquanto apanha num front, o Brasil ganha na batalha contra o subsídios agrícolas americanos. O Finantial Times mostra que o Brasil teve a segunda vitória em uma semana contra os EUA nos julgamentos da Organização Mundial de Comércio. Agora, a OMC ordenou que os EUA baixem os substídios para os produtores de algodão.

Por Thomas Traumann

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

REFLEXÃO À EQUANIMIDADE*

Texto lido pelo Charles na Câmara Municipal - no 1º Encontro de Vegetarianos do Rio de Janeiro.

Por Charles de Freitas Lima
Prof. de Educação Física, pós-graduando em Psicomotricidade

Um assunto é entendido por cada pessoa conforme a compreensão que ela desenvolve em sua própria mente. Quando uma pessoa compreende certas coisas melhor do que outra, aí está uma evidência que o entendimento varia de pessoa para pessoa como a subida numa escada através de seus respectivos degraus. Neste contexto, os degraus representam os níveis de compreensão que cada um pode ter de acordo com a evolução na escada da reflexão! Pegando a carona dessa explicação: como poderia o conhecimento ser proveitoso para alguém que não o coloca em prática? Será que é justo adquirir conhecimento sem praticá-lo? Aqueles que realmente querem melhorar a sua vida e a vida alheia, não vivem apenas de teorias, no entanto, procuram, na medida do possível, é claro, praticar o que aprenderam – eis uma aplicação coerente de aprendizado.

Nada melhor que ter a mente aberta à equanimidade. Neste sentido, é preferível termos a mente como um pára-quedas, pois quanto mais aberto, melhor a descida e o pouso, embora a segurança do pouso também dependa de algumas técnicas para que o pára-quedista pise com segurança na aterrissagem. Porém, viver com a mente fechada à transformação interior é um equívoco e cristaliza as atividades mentais, impossibilitando a pessoa de ter mais lucidez – diga-se sem reservas! Vale ressaltar que a mente de vez em quando "mente", portanto, não vale ter a mente aberta a pensamentos negativos nem a influências comportamentais desequilibradas...

Reflita: quando você ingere produtos de origem animal, usa vestimentas ou objetos que contenham couro animal, usa produtos testados em animais, tu tens consciência de que efeitos sua escolha tem sobre a sua vida? E a vida dos animais? Por que aceitar facilmente certos costumes antiéticos sem questioná-los? Por que comer carne de frango, vaca ou porco enquanto inúmeras pessoas cuidam de gatos, cachorros e pássaros como animais domésticos? Todos os animais sofrem. Mediante tal raciocínio, por que não deveríamos confrontar a sociedade moderna, substituindo a alimentação de origem animal pela alimentação vegana, substituindo as vestimentas e os objetos de couro animal por de couro vegetal, substituindo os produtos testados em animais por produtos que passaram por testes substitutivos? O materialismo nos impõe um aglomerado de costumes antiéticos e várias pessoas os aceitam de uma maneira tão passiva. Os animais que uma pessoa supostamente civilizada não se atreveria a comer aqui no Brasil, como, por exemplo: cães e gatos, servem, quando mortos, para encher a pança dos chineses. Entretanto, os restos cadavéricos de vacas e bois, levando em consideração o mesmo raciocínio, servem também, quando mortos, para encher a barriga dos brasileiros. Será que isso é correto, já que qualquer animal é suscetível à dor e a outras sensibilidades intoleráveis? Assim como um indiano não concorda como os brasileiros tratam as vacas e os bois, da mesma maneira, os brasileiros não concordam como os chineses tratam os cães e os gatos. E quem tem a razão nisso tudo? Somente aqueles que tratam com "equanimidade" os seres vivos. Será que pensar nessa questão é tão incômodo para não nos importarmos com isto e deixarmos esta reflexão pra lá? Ou não seria melhor deixarmos pra lá o comodismo de não refletir com agudeza crítica sobre esta questão?

Desejar bondade para os seres humanos sem desejar o mesmo para os nossos irmãos planetários, os animais, é um condicionamento cristalizado pelos costumes materialistas que a sociedade moderna nos impõe goela abaixo. É importante vivermos sem fraudes alimentícias, sem embustes de costumes ultrapassados e sem corrupção de testes laboratoriais. A equanimidade é uma qualidade nobre por excelência!

Fonte: http://veganoabolicionista.blogspot.com/

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Fighting Fat and Climate Change

By Seth Borenstein, HuffingtonPost.com. Posted December 7, 2007.

We can attack both problems by cutting calories and carbon dioxide at the same time.

America's obesity epidemic and global warming might not seem to have much in common. But public health experts suggest people can attack them both by cutting calories and carbon dioxide at the same time.

How? Get out of your car and walk or bike half an hour a day instead of driving. And while you're at it, eat less red meat. That's how Americans can simultaneously save the planet and their health, say doctors and climate scientists.

The payoffs are huge, although unlikely to happen. One numbers-crunching scientist calculates that if all Americans between 10 and 74 walked just half an hour a day instead of driving, they would cut the annual U.S. emissions of carbon dioxide, the chief greenhouse gas, by 64 million tons.

About 6.5 billion gallons of gasoline would be saved. And Americans would also shed more than 3 billion pounds overall, according to these calculations.

The Centers for Disease Control and Prevention is considering public promotion of the "co-benefits" of fighting global warming and obesity-related illnesses through everyday exercise, like walking to school or work, said Dr. Howard Frumkin, director of the CDC's National Center for Environmental Health.

"A simple intervention like walking to school is a climate change intervention, an obesity intervention, a diabetes intervention, a safety intervention," Frumkin told The Associated Press. "That's the sweet spot."

Climate change is a deadly and worsening public health issue, said Frumkin and other experts. The World Health Organization estimated that 160,000 people died in 2000 from malaria, diarrhea, malnutrition and drownings from floods -- problems that public health and climate scientists contend were worsened by global warming. Officials predict that in the future those numbers will be higher.

The American Public Health Association, which will highlight the health problems of global warming in April, is seeking to connect obesity and climate change solutions, said executive director Dr. Georges Benjamin.

"This may present the greatest public health opportunity that we've had in a century," said University of Wisconsin health sciences professor Dr. Jonathan Patz, president of the International Association for Ecology and Health.

The key is getting people out of the car, Patz and Frumkin told the public health association at its annual convention. Reducing car travel in favor of biking or walking would not only cut obesity and greenhouse gases, they said, it would also mean less smog, fewer deaths from car crashes, less osteoporosis, and even less depression since exercise helps beat the blues.

In a little-noticed scientific paper in 2005, Paul Higgins, a scientist and policy fellow with the American Meteorological Society, calculated specific savings from adopting federal government recommendations for half an hour a day of exercise instead of driving.

The average person walking half an hour a day would lose about 13 pounds a year. And if everyone did that instead of driving the same distance, the nation would burn a total of 10.5 trillion calories, according to the scientist, formerly with the University of California at Berkeley. At the same time, that would cut carbon dioxide emissions by about the same amount New Mexico produces, he said.

"The real bang for the buck in reducing greenhouse gas emissions was from the avoided health expenses of a sedentary lifestyle," said Higgins.

But it's not just getting out of the car that's needed, said Dr. Robert Lawrence of the Johns Hopkins School of Public Health. A diet shift away from heavy meat consumption would also go far, he said, because it takes much more energy and land to produce meat than fruits, vegetables and grains.

Recent studies support that argument. Last year the United Nations Food and Agriculture Organization reported that the meat sector of the global economy is responsible for 18 percent of the world's greenhouse gas emissions. Much of that is indirect, including the fertilizer needed to grow massive amounts of feed for livestock, energy use in the whole growing process, methane released from fertilizer and animal manure, and transportation of the cattle and meat products.

Similar calculations were made in a study in September in the medical journal Lancet.

The average American man eats 1.6 times as much meat as the government recommends, Lawrence said. Some studies have shown eating a lot of red meat is linked to a higher risk for colon cancer.

As for fighting obesity and global warming by walking and cycling, don't expect people to do it easily, said Kristie Ebi. She's a Virginia public health consultant and one of the lead authors of the Intergovernmental Panel on Climate Change report.

Citing the decades-long effort to curb smoking, she said, "It turns out changing people's habits is very hard."

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Novo site!

Está no ar o site www.direitosanimais.org, repleto de informações sobre direitos animais, escravidão animal e veganismo.

Tire suas dúvidas, entenda melhor a teoria abolicionista e saiba como aplicá-la. Não deixe de conferir também nossa seção de perguntas e respostas. O site está aberto a colaborações! Quem se interessar pode escrever para: contato@direitosanimais.org

A Equipe direitosanimais.org

Dida Rio

Vegetarianismo na Câmara/RJ

CONVIDO A TODOS PARA PARTICIPAR DO

1º ENCONTRO ANUAL DE VEGETARIANOS E DEFENSORES DOS DIREITOS DOS ANIMAIS :
UM NATAL SEM SANGUE


QUE SERÁ REALIZADO EM SESSÃO SOLENE, NO PLENÁRIO TEOTÔNIO VILLELA , CÂMARA MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO , NO DIA 11/12/2007, ÀS 18.30.

DURANTE A SOLENIDADE SERÃO OUVIDOS DEPOIMENTOS SOBRE:


- DIREITOS DOS ANIMAIS E ABOLIÇÃO DA VIVISSECÇÃO COMO PARADIGMAS ÉTICOS DE COMPORTAMENTO SOCIAL
- A TUTELA PREVENTIVA NA PROTEÇÃO DOS ANIMAIS
- VIVENDO O VEGETARIANISMO: FORMAÇÃO DE OPINIÃO , PRECONCEITOS, RESISTÊNCIAS, CRENDICES
- VEGETARIANISMO E LEIS DE MERCADO
- A DEFESA DOS ANIMAIS E O MERCADO DE TRABALHO
- O VEGETARIANISMO E A SAUDE
- OS MOVIMENTOS DE LIBERTAÇÃO ANIMAL NO BRASIL E NO MUNDO
- OS ANIMAIS NAS CIDADES : A DEFESA DOS DIREITOS DOS ANIMAIS COMO IMPERATIVO CATEGÓRICO NA POLÍTICA URBANA DO TERCEIRO MILÊNIO

Enviado por Vereador Claudio Cavalcante.

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Dica de Natal pela SVB

Um Natal de Verdade

No próximo dia 25 de dezembro, cerca de 2 bilhões de pessoas de todo o planeta vão comemorar o Natal. Para todos aqueles que acreditam que Jesus foi o Messias que veio à Terra para redimir a humanidade, essa é a celebração mais importante do ano. Deveria, portanto, ser um momento de reflexão, de exaltação da vida, de conexão com a misericórdia e o amor – a própria palavra NATAL remete a nascimento, e não deveria combinar com morte! Infelizmente, não é isso o que ocorre. Nas mesas enfeitadas com flores, porcelanas e belos candelabros, o protagonista é sempre um animal morto – ou vários.

São bois, porcos, peixes, cabritos, cordeiros, frangos e, principalmente, perus, além das aves geneticamente modificadas, como os chésteres. Restaurantes oferecem ceias especiais, com ingredientes como vitela e foie-gras – alimentos cuja produção requer a mais sórdida crueldade. Assim, a maior festa da Cristandade se converte em um espetáculo lamentável de morte e desrespeito à vida, num dia em que os sentimentos cristãos, como o amor, a compaixão, o respeito e a solidariedade, deveriam estar em primeiro plano.

Mas não precisa ser assim. E VOCÊ pode começar a fazer a diferença! Em vez de servir perus, pernis, lombos ou qualquer outro produto de origem animal, receba sua família e seus amigos com pratos vegetarianos deliciosos, cem por cento livres de crueldade. Isso é possível! Veja as receitas abaixo e surpreenda-se com as infinitas possibilidades de um Natal sem morte. Assim, você terá um verdadeiro Feliz Natal, com a consciência leve e o coração tranqüilo!

Boas Festas, e bom apetite!

São os votos da

Sociedade Vegetariana Brasileira - www.svb.org.br

PS: Se você gostou da nossa mensagem, por favor, encaminhe-a aos
seus amigos!

ENTRADA: SALADA ARCO-ÍRIS

Ingredientes:
Folhas de alface de vários tipos (americana, crespa, mimosa)
cenoura ralada
repolho roxo
brócolis
azeitonas
tomate cereja
brotos (alfafa ou trevo)
salsinha e cebolinha
tempero: sal, limão e óleo de oliva

Preparo:
Circunde a bandeja com as folhas de alface. No meio, coloque cenoura
ralada, repolho roxo, brócolis, azeitonas, tomate cereja e brotos.
Salpique salsinha e cebolinha sobre a salada. Regue com a sugestão
de tempero, ou deixe para os convidados regarem ao se servirem.

PRATO PRINCIPAL (sugestão 1): LASANHA DE TOFU E ESPINAFRE (*)

Ingredientes:
½ pacote de massa para lasanha
500 g de tofu amassado com um garfo
500 g de espinafre
2 colheres de sopa de suco de limão
2 dentes de alho
4 xícaras de molho de tomate
sal, pimenta e manjericão a gosto

Preparo:
Prepare a massa da lasanha como indicado na embalagem. No copo do liquidificador, bata todo o espinafre lavado até ele ficar bem moído e reserve. Ainda no liquidificador, bata todo o tofu com o suco de limão, o alho e os demais temperos, até formar um creme grosso e homogêneo. Numa forma refratária, disponha uma camada de molho de tomate, uma fatia de massa para lasanha, uma camada de creme de tofu e uma de espinafre. Vá alternando as camadas até acabar os ingredientes. Leve ao fogo médio por 30 minutos. Sirva bem quente.

PRATO PRINCIPAL (sugestão 2): TOFU DE NATAL

Ingredientes:
A) 2 kg de tofu bem firme (alimento à base de soja, encontrado em
lojas de produtos naturais ou orientais, ou grandes supermercados)
B) 2 colheres de sopa de óleo de gergelim ou azeite
1 cebola roxa grande em fatias finas
160 g de alho-poró
70 g de cogumelos picados
2 dentes de alho amassados
2 g de alecrim seco
350 g de uma mistura de salsinha, cebolinha, coentro, ervas de
provence ou quaisquer outras ervas à sua escolha
1 colher de chá de açafrão
C) 1/2 xícara de óleo de gergelim ou azeite
30 g de missô (encontrada normalmente onde se encontra tofu)
75 ml de suco de laranja
1 g de raspas de casca de laranja
3 ramos de alecrim fresco
D) semente de gergelim e uvas passas

Preparo:
Forre um coador grande com um pano de prato fino. Apóie o coador
sobre uma tigela. Espalhe o tofu sobre a peneira. Cubra com outro
pano de prato. Coloque um peso sobre o tofu. Deixe na geladeira por 3 horas.

Em uma frigideira, coloque o óleo ou o azeite, a cebola, o alho-
poró, os cogumelos e leve ao fogo. Mexa bem, deixe amolecer um pouco e acrescente os demais ingredientes do parágrafo B. Cozinhe por 5 minutos e tire do fogo.

Pré-aqueça o forno a 200 graus Celsius. Unte uma forma refratária.
Em uma vasilha pequena, misture os ingredientes do parágrafo C.
Retire o tofu da geladeira; retire o peso. Coloque 3/4 do tofu na
forma em formato bem escavado. Pincele com os ingredientes da
vasilha pequena. Acrescente todos os ingredientes da frigideira.
Cubra com o tofu remanescente. Salpique gergelim. Leve ao forno por 15 minutos. Cubra com uvas passas, decore a gosto e sirva.

SOBREMESA 1: BOLO DE NOZES (*)

Ingredientes:
1 e ½ xícara de farinha de trigo
1 colher de sobremesa de fermento em pó
1 colher de café de bicarbonato em pó
½ xícara de açúcar cristal
1 xícara de água ou leite de soja
1 colher de sopa de cacau
½ xícara de óleo vegetal
½ xícara de nozes moídas (pode ser uma mistura de nozes, avelãs,
amêndoas, etc.)

Preparo:
Peneire todos os ingredientes em pó numa tigela. Misture e, nela
mesma, junte os ingredientes líquidos, deixando a água por último.
Misture tudo muito bem com uma colher de pau, até obter uma massa consistente e lisa. Coloque numa forma média e untada. Leve ao forno pré-aquecido e asse, em fogo baixo, por mais ou menos 30 minutos, ou até que o centro do bolo esteja seco. Decore com nozes inteiras.

SOBREMESA 2: SALADA DE FRUTAS TROPICAL

Use frutas da época, como manga, abacaxi, laranja, uva e maçã, e
decore a gosto. Caso queira um creme para acompanhar, bata manga com
hortelã no liquidificador e regue a salada.

SOBREMESA 3: MOUSSE DE VERÃO

Ingredientes:
2 mangas grandes e maduras (de preferência, palmer ou haden, que têm
poucos fiapos)
100 ml de leite de coco

Preparo:
Bata as mangas com o leite de coco no liquidificador e leve para
gelar.

SOBREMESA 4: BOLINHOS DE FRUTAS SECAS

Ingredientes:
250 g de fruta seca moída (mistura de ameixas, uvas passas, figos,
etc.)
2 xícaras de chá de coco ralado
1 xícara de chá de leite de soja
1 colher de sopa de farinha de trigo, bem cheia
½ xícara de chá de amêndoas moídas

Preparo:
Dissolva a farinha no leite e leve ao fogo brando. Mexa até obter um creme espesso. Deixe esfriar. Triture as frutas numa centrífuga ou
no multiprocessador e junte ao creme. Depois de misturar bem,
adicione o coco ralado. Misture tudo. Com as mãos, forme bolinhas e passe-as pela amêndoa picada. Coloque bolinha por bolinha em
forminhas de papel e leve à geladeira.

(*) Curcelli, Ana Maria. Cozinhando Sem Crueldade – mais de 400
receitas simples, informações e dicas de alimentação vegetariana


Quem planeja para um ano, planta arroz.
Quem planeja para dez anos, planta árvores.
Quem planeja para cem anos, prepara homens.

Eating Vegetarian Is Taking Global Warming Personally

By Kathy Freston, HuffingtonPost.com.

If you want to decrease your carbon footprint, you can start with your dinner plate

After the tradition of Thanksgiving overindulgence, wouldn't it be nice if we had a good reason other than vanity to start eating healthfully, some other incentive to help us get on a better track in the wellness arena? Luckily, the United Nations just gave us one.

The U.N.'s latest report on global warming has bad news and good news. On the downside, a lot of scary stuff is heading for us at breakneck speed. On the upside, we still have time to do something about it -- and one thing we can all do is actually fun and delicious.

The Intergovernmental Panel on Climate Change, a panel of thousands of the world's top climate scientists, has described the existence of human-caused global warming in its final assessment report as both "unequivocal," and as having "abrupt and irreversible" effects on global climate. Worse still, these effects are coming stronger and faster than expected in the panel's last report just six years ago. Alarmingly, some effects that had been predicted to arrive decades from now are already here.

The report warns that hundreds of millions of people are threatened with starvation, flooding, and weather disasters. Rain-fed crop production will fall by half, a quarter of the world's species will go extinct, and arctic ice will completely disappear during the summer. We will see more deadly heat waves, stronger hurricanes, and island nations completely obliterated from the map by rising sea levels.

And the good news is...?

Fortunately, there's still time to save ourselves -- but not very much time. The U.N. says point blank: "immediate action is vital." According to the report, we have just a few more years left to avoid the worst effects of global warming.

A problem of such scale will require governments, industries, and private citizens to work together to address what many believe to be the greatest challenge of our time. As with most solutions, the approach must be varied and come from all angles to really make the kind of quantum difference that is necessary. Here's but one -- albeit one of the most powerful -- way to add to the momentum of a turnaround: eat a plant based diet. Give up eating animals and go vegetarian. Seriously.

A U.N. report from just this past November found that a full 18 percent of global warming emissions come from raising chickens, turkeys, pigs, and other animals for food. That's about 40 percent more than all the cars, trucks, airplanes, and all other forms of transport combined (13 percent). It's also more than all the homes and offices in the world put together (8 percent).

So, one of the simplest and most elemental (and most delicious) things you can do to decrease your carbon footprint is to choose a veggie burger over a hamburger, "un-chicken" patties (try Garden Protein, the new and much talked about faux chicken/turkey) over actual chicken, or some grilled Portobello mushrooms with marinated tofu (I swear it's really good!). Order the vegetarian option whenever you go out to a restaurant -- and ask everywhere you go that they expand the vegetarian section on their menu, since it's good for owners of restaurants, hotels, airlines, etc. to know that there is consumer interest for tasty plant-based entrees.

I'm all for participating in the myriad things we can do to assist turning back the tide on human-made global warming: writing to a corporation about being environmentally responsible, turning off unnecessary lights and keeping the heat or a.c. on "low", voting for the politicians who will lead us into cleaner living, and driving a smaller more fuel efficient car. But on an ongoing more fundamental level, we can make a huge shift by simply eating differently. Being vegetarian is being green.

Eating a plant-based diet isn't just kind to animals and good for your health (and waistline!), it is also the single most effective thing you can do to reduce your carbon footprint.

We can each think creatively about how to use our roles in our families, jobs, and social circles, and join as part of the solution to this serious global threat.

With so much at stake, it's the least we can do. After all, the U.N. says there's still time if we act now. Surely that's something to be thankful for.