CUIABÁ- "A pecuária e o desmatamento na Amazônia na era das mudanças climáticas" é o nome da pesquisa onde revela que mais de 50% das emissões de gases causadores do aquecimento global são causados pela abertura de áreas usadas para a criação de gado. E Mato Grosso responde pela maior parte dessas emissões.
Os pecuaristas rebatem dizendo a produção de carne bovina no Estado é modelo para todo o país. O pesquisador Paulo Barrato disse que mais de 75% das áreas desmatadas são alocadas para a pecuária. "Como em geral, desmatar uma nova área é mais barato, a tendência é que as pessoas continuem desmatando", afirmou o pesquisador.
O superintendente da Acrimat Luciano Vacari enfatizou que toda a tividade produtiva contribui para a emissão de gases efeito estufa. "Precisamos saber a quantidade de produção desses animais e saber se o número é muito grande ou não", explicou.
Polêmica entre os pecuaristas
O crescimento do desmatamento não escapa dos satélites que monitoram a região. Os pesquisadores do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), uma ONG que acompanha a devastação da floresta, analisaram as imagens do impacto da pecuária nas mudanças climáticas.
Eles concluíram que de cada 10 áreas abertas para criação de gado, sete são desmatadas. A conclusão gerou polêmica com os pecuaristas de Mato Grosso, Estado que tem o maior rebanho do país: 26 milhões de cabeça.
De acordo com o pesquisador da Imazon, Paulo Barrato, a pecuária cresce muito na região baseada em novos desmatamentos. "As pessoas abrem novas áreas para aumentar a pecuária e isso leva à emissão dos gases do efeito estufa", disse o pesquisador.
Já o superintendente da Acrimat, Luciano Vacari, rebateu. Ele disse que a afirmação anterior significa uma pecuária antiga, sendo que hoje, o pecuarista mato-grossense dá exemplo para todo o país com a ajuda da tecnologia, em como investir em genética e em práticas de sustentabilidade.
Fonte: Clic Hoje - JM http://portalamazonia.Os pecuaristas rebatem dizendo a produção de carne bovina no Estado é modelo para todo o país. O pesquisador Paulo Barrato disse que mais de 75% das áreas desmatadas são alocadas para a pecuária. "Como em geral, desmatar uma nova área é mais barato, a tendência é que as pessoas continuem desmatando", afirmou o pesquisador.
O superintendente da Acrimat Luciano Vacari enfatizou que toda a tividade produtiva contribui para a emissão de gases efeito estufa. "Precisamos saber a quantidade de produção desses animais e saber se o número é muito grande ou não", explicou.
Polêmica entre os pecuaristas
O crescimento do desmatamento não escapa dos satélites que monitoram a região. Os pesquisadores do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), uma ONG que acompanha a devastação da floresta, analisaram as imagens do impacto da pecuária nas mudanças climáticas.
Eles concluíram que de cada 10 áreas abertas para criação de gado, sete são desmatadas. A conclusão gerou polêmica com os pecuaristas de Mato Grosso, Estado que tem o maior rebanho do país: 26 milhões de cabeça.
De acordo com o pesquisador da Imazon, Paulo Barrato, a pecuária cresce muito na região baseada em novos desmatamentos. "As pessoas abrem novas áreas para aumentar a pecuária e isso leva à emissão dos gases do efeito estufa", disse o pesquisador.
Já o superintendente da Acrimat, Luciano Vacari, rebateu. Ele disse que a afirmação anterior significa uma pecuária antiga, sendo que hoje, o pecuarista mato-grossense dá exemplo para todo o país com a ajuda da tecnologia, em como investir em genética e em práticas de sustentabilidade.
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